
O Departamento dos Bens Culturais da Diocese de Viseu, em parceria com o Município de Viseu, promove o concurso/exposição “Tapetes de Flores: Tradição. Fé. Arte”, com o objetivo de divulgar e valorizar a tradição da execução de tapetes de flores pela comunidade viseense, ligada às festividades religiosas.
As candidaturas já estão abertas e contemplam a realização de projetos nas freguesias e na Sé de Viseu.
As candidaturas para as freguesias e paróquias deverão contemplar a apresentação dos tapetes de flores realizados localmente, ao longo do ano, e decorrem até 13 de abril, sendo que os trabalhos finais (anexos) podem ser enviados até 29 de agosto. Estes devem conter apresentações em suporte digital que ilustrem todo o processo de conceção, execução e a obra final, bem como uma memória descritiva.
Já a candidatura para a Sé, direcionada para todos aqueles que, individualmente ou em grupo, queiram executar um “quadro” de flores nos Claustros da Catedral, em espaço delimitado a indicar posteriormente, poderá ser feita até 16 de maio e os trabalhos deverão ser executados no dia 29 desse mês, para exposição ao público, entre os dias 30 de maio e 1 de junho.
Ambas as candidaturas deverão ser realizadas mediante o preenchimento de formulário próprio, disponível em www.cm-viseu.pt, e que deve ser depois enviado para o email bensculturais@diocesedeviseu.pt.
A avaliação será feita por um júri, até 7 de setembro, e serão premiados os dois melhores trabalhos, em cada categoria. O primeiro prémio será de 1000 euros e o segundo de 500 euros.
De acordo com Fátima Eusébio, coordenadora do Departamento dos Bens Culturais da Diocese de Viseu, “esta proposta foi apresentada ao Município de Viseu com o objetivo de preservar esta tradição, incentivando as comunidades a dar-lhe continuidade e visibilidade, promovendo a sua divulgação”.
“Todos os anos vemos algumas fotografias de exemplares produzidos associados às várias festas religiosas e, por isso, pensámos nesta iniciativa que vai contribuir para valorizar esta arte efémera. Desta forma, vamos também preservar registos fotográficos e documentais destas obras”, explica Fátima Eusébio.
A par da valorização da tradição, da divulgação do património local e do incentivo ao envolvimento comunitário, a iniciativa tem também como objetivos criar novas propostas expositivas, favorecer a educação para o património, potenciar o intercâmbio de projetos com outras instituições e dinamizar culturalmente o Centro Histórico e a Catedral, possibilitando leitura integradas, interpretações dinâmicas e experiências de conhecimento mais alargadas e sólidas.