No próximo sábado, 17 de maio, às 15h30, o Tesouro da Catedral – Museu de Arte Sacra, situado na Catedral, da responsabilidade do Departamento dos Bens Culturais da Diocese de Viseu, vai inaugurar a exposição temporária “Liberdade Garantida”, no âmbito do Dia Internacional dos Museus.
A exposição retrata “histórias concretas de homens, mulheres e crianças vítimas da perseguição religiosa” e pretende “abanar consciências, comover, fazer pensar e rezar”, informa Fátima Eusébio, coordenadora do Departamento dos Bens Culturais da Diocese de Viseu.
Segundo a responsável, será “composta por várias instalações do artista plástico Miguel Cardoso, posicionadas em correlação com as peças da exposição permanente, que nos colocam em presença do sofrimento e das atrocidades que parte da humanidade impõe a milhões de pessoas”.
As instalações vão ser distribuídas pelos espaços da exposição permanente, “num confronto, paralelismo, de diálogo com as peças do Museu, reforçando o seu significado e as potencialidades de comunicação com os visitantes”.
Fátima Eusébio explica que no total será composta por “dez instalações, que nos transportam para as realidades de sofrimento e destruição, enquadradas pelos conceitos e narrativas próprias dos espaços e das peças, manifestando a atualidade das suas leituras e conceitos”.
Esta exposição tem o apoio da Fundação Ajuda à Igreja que Sofre (AIS), que estará representada na inauguração pela sua presidente, Catarina Martins Bettencourt, juntamente com Fátima Eusébio e o Bispo de Viseu, D. António Luciano.
A exposição esteve recentemente no Museu Diocesano de Santarém, onde o autor Miguel Cardoso disse, aquando da inauguração, “que é impossível sair indiferente da exposição e que ela própria é uma oração”.
A exposição ficará patente até ao dia 18 de fevereiro de 2026.