Open/Close Menu A Diocese de Viseu é uma circunscrição eclesiástica da Igreja Católica em Portugal

A Igreja do Carmo, em Viseu, recebeu durante a manhã de hoje, 22 de agosto, dia da memória litúrgica da Virgem Santa Maria, Mãe e Rainha, a celebração da Eucaristia presidida pelo Bispo de Viseu, D. António Luciano, concelebrada pelo Padre José Mota.

Esta celebração foi feita em comunhão com o pedido do Papa Leão XIV para o dia de hoje, que na passada quarta-feira convidou todos os fiéis a uma jornada de oração e jejum pela paz no mundo. “O Papa pediu à Igreja Universal que neste dia rezássemos pela paz, particularmente na Ucrânia e na Faixa de Gaza, mas também por todos os países e que fizéssemos também jejum, associando-nos à dor daqueles que sofrem”, explicou o Bispo, recordando ainda as “vítimas dos incêndios, da fome e de tantos males que assolam o coração humano”.

“Não há nada maior e mais precioso do que viver em paz e dar a paz”, reforçou D. António Luciano na homilia, recordando que “Deus ofereceu a sua paz ao mundo” e o Papa Leão também nos saudou pela primeira vez com a frase: “A paz esteja convosco”.

Citando o Evangelho, “bem-aventurados os construtores da paz, porque serão chamados filhos de Deus”, uma bem-aventurança proferida por Jesus no Sermão da Montanha, segundo o Evangelista São Mateus, o Bispo disse que também “nós queremos ser filhos de Deus e somos chamados a construir a paz entre os povos, nações e famílias, nas relações com os outros e no nosso coração de cada pessoa humana”.

A partir da primeira leitura, de Isaías, o Bispo referiu-se a ele como o profeta da paz e aquele que nos aponta a fonte e a origem que é Deus, o “Príncipe da Paz”.

“A paz começa sempre como um dom de Deus, mas quer morar no nosso coração convertido”, sublinhou o Prelado, realçando que nos devemos inspirar na Palavra de Deus, segundo o relato de Lucas, em que Nossa Senhora aparece como “modelo para os que dizem sim a Deus, vivem em humildade, são simples, pequeninos e cheios da Sua graça”.

“Hoje as relações entre as pessoas são muito frágeis e com dificuldades porque, para existir paz, tem de haver perdão, acolhimento, diálogo, oração, disponibilidade e relações fraternas que ajudem os irmãos no seu caminho para Deus”, defendeu o Bispo.

Convidou a assembleia presente a “abrir o seu coração a Deus, como Maria”, frisando que devemos estar sempre disponíveis para “aceitar a sua vontade na vida e nos projetos, dando, deste modo, o nosso sim ao Altíssimo para recebermos como Ela a graça do Espírito Santo”.

O Bispo recordou que Nossa Senhora “foi escolhida para ser a Mãe de Jesus, a Mãe da Igreja e de cada um de nós”, a Rainha da Paz. Continua a sua intercessão junto do seu Filho, que lhe confiou a “missão de cuidar da humanidade, em especial daqueles que se encontram feridos e em provação”.

Terminou a homilia com uma das mais antigas orações marianas: “À vossa proteção recorremos, Santa Mãe de Deus. Não desprezeis as nossas súplicas em nossas necessidades, mas livrai-nos sempre de todos os perigos, ó Virgem gloriosa e bendita”.

“Santa Mãe de Deus, nossa Rainha e Protetora, rogai por nós e por toda a humanidade”, apelou o Bispo.

Homilia e fotografias disponíveis no Facebook da Diocese de Viseu.

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