A Diocese de Viseu participou no Jubileu das Equipas Sinodais e Organismos de Participação, que decorreu em Roma, de 24 a 26 de outubro. Além do Bispo de Viseu, D. António Luciano, estiveram presentes o Vigário da Pastoral, Padre João Zuzarte, e o casal João Antunes e Joana Esteves, que integram a equipa sinodal diocesana.
O Padre João Zuzarte fez um balanço positivo do Jubileu, sublinhando que, “por um lado, foi a confirmação da intenção do Papa Leão em dar continuidade do processo sinodal iniciado por Francisco e, por outro lado, tornou-se uma oportunidade de fazer a experiência de uma Igreja que é universal marcada pela diversidade de culturas e sensibilidades, mas com o mesmo propósito”.
Quanto à implementação do processo sinodal na Igreja Diocesana, o Vigário da Pastoral referiu que “a Diocese de Viseu, não obstante a algumas resistências e ao sentimento de alguma indiferença manifestados pelo Povo de Deus, está unida a este desígnio do Espírito Santo e decidida a dar passos concretos na implementação das Conclusões do Sínodo”. “Este estilo de ser Igreja (Sinodal) implica a renovação das mentalidades e das práticas eclesiais e, portanto, será lento e gradual”, acrescentou.
Também o Bispo de Viseu realçou a forma positiva como a diocese tem trabalhado este tema. “Penso que os passos que estamos a dar são bons e positivos. Temos é que dar mais”, apelou.
D. António Luciano reforçou, ainda, o “envolvimento de todos os presentes neste Jubileu, com alegria, esperança e união”. “Desejamos que aquilo que vivemos nestes dias, que é o desafio da Igreja no caminho sinodal, seja posto em prática em todas as dioceses e em todos os lugares, porque é este o futuro da Igreja”, disse.
A delegação portuguesa no Jubileu das Equipas Sinodais e Organismos de Participação contou com 27 pessoas, nomeadamente os membros da equipa sinodal da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) e representantes de nove dioceses: Angra, Aveiro, Beja, Évora, Funchal, Leiria-Fátima, Lisboa, Setúbal e Viseu.
Em comunicado, a CEP sublinhou que o desafio lançado neste Jubileu foi “deixarmo-nos transformar por este dinamismo sinodal, para sermos, todos e cada um, a levedura paciente e eficaz que faz fermentar a massa de um futuro mais justo e reconciliado”.