Vários representantes dos seis arciprestados da Diocese de Viseu, bem como responsáveis e membros dos Secretariados, Movimentos e Obras Laicais, reuniram-se no passado sábado, 6 de dezembro, no Seminário de Viseu, para participar na Assembleia Diocesana de Leigos.
A sessão contou igualmente com a presença do Bispo de Viseu, D. António Luciano, e do Vigário da Pastoral, Padre João Zuzarte, que coordenou os trabalhos.
Sob o tema ‘Todos raízes da Alegria: És Chamado por Jesus, sê protagonista da mudança’, a manhã iniciou-se com um momento de oração. Seguiu-se a avaliação das últimas atividades diocesanas, o debate sobre a programação do encerramento do Jubileu e a abordagem ao caminho sinodal que está a ser implementado na Diocese, entre outros assuntos.
Além de ter sido abordado o Plano Pastoral, ressaltando-se os seus aspetos principais, foi também feita uma avaliação geral da programação da Diocese, refletida em grupos. “O objetivo é fazermos uma avaliação geral do que está a correr bem, do que deve ser melhorado e potenciado e daquilo que deve ser deixado, porque hoje já não está ajustado à realidade que temos”, explicou o Vigário da Pastoral.
Deste encontro de trabalho também resultaram propostas práticas, duas por cada setor, para serem concretizadas ao longo deste ano pastoral.
A Assembleia Diocesana dará, em breve, origem a um Conselho Pastoral Diocesano, eleito por cinco anos. Terá como missão ajudar o Bispo na programação, avaliação e dinamização da evangelização na Diocese de Viseu. ‘Esta reunião serve para dar voz a todos, desde os padres aos leigos, assim como a todas as comunidades aqui representadas. Trata-se de um órgão representativo que, posteriormente, levará para as paróquias as conclusões aqui debatidas e as ajudará a pôr em prática’, explicou o sacerdote João Zuzarte.
O Bispo reforçou que a realização desta Assembleia Diocesana, com a participação de leigos, “faz parte do caminho sinodal que tem vindo a ser feito, ao caminhar com aqueles que, vindo das paróquias – resultado também da escolha das Assembleias Arciprestais – são os nomes propostos para o Conselho Pastoral, que será nomeado em breve, para em conjunto com o seu Bispo, repensar aquilo que deve ser a pastoral na Diocese.”
D. António Luciano destacou este trabalho como “muito importante” e espera que se venha a refletir também no aumento de vocações. “Nós temos que dar passos com os presbíteros, os consagrados e os leigos para constituirmos este órgão, que será fundamental para delinear e, ao mesmo tempo, recolher aquilo que é também a reflexão feita nas paróquias e nos arciprestados sobre os pontos fundamentais da vida da nossa Diocese. Queremos ter uma linha de programação que aposta, precisamente, na formação e participação dos leigos e também nos diálogos permanentes com os vários ministérios. A problemática da falta de vocações de consagração e ao sacerdócio é também um desafio pastoral a que urge dar resposta. Elas têm de vir das famílias, nas várias comunidades”, sublinhou o Bispo.