Ontem, em Sabugosa, D. Ilídio procedeu à Dedicação do novo Altar da restaurada Igreja de Sabugosa e benzeu o novo Ambão. Na homilia, acentuou o significado da aclamação “Graças a Deus”, que é repetida várias vezes em cada celebração da Eucaristia.
Depois de agradecer “em meu e vosso nome” a todas as Instituições e Pessoas que ajudaram com o seu trabalho e contributos”, D. Ilídio realçou a função do Ambão nas celebrações litúrgicas: ali se torna acessível e próxima a Palavra de Deus. “Esta Palavra está perto de ti, está na tua boca e no teu coração, para que a possas pôr em prática”. E acrescentou que “o Evangelho deste Domingo nos apresenta a explicação do essencial”: “amar a Deus e amar todos os homens como irmãos”. Afirmando a dificuldade de “pôr em prática e viver o que aprendemos, de viver com o coração e com as obras o que dizemos e aprendemos”, deixou claro que “a prática leva à coerência” entre o que se aceita e o que se vive todos os dias. Esclarecendo a pergunta “quem é o meu próximo?”, alargou a resposta a toda a criação, apoiado na segunda Leitura e na interpretação que o Papa Francisco faz na Encíclica “Laudato Si”. Terminou desejando “que neste lugar sagrado, onde se reúne a Igreja que vive nestas terras de Sabugosa, Deus seja escutado nos Seus Mandamentos e louvado pela obra da Sua criação… Nesta, os homens e as mulheres têm o primeiro lugar, mas, com eles e elas, todos os seres criados gozam da bondade e do senhorio do Criador…” Quando respondemos “graças a Deus”, no final da Eucaristia, “significa que queremos ser coerentes e consequentes com o Domingo e com a Eucaristia vivida e levada opara a semana…”, concluiu. G.I.