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Diocese apresenta conclusões do Sínodo com apostas na cultura, juventude e família
Constituições Sinodais e celebração dos 500 anos de dedicação da Catedral decorrem este sábado
O bispo de Viseu disse à Agência ECCLESIA que a cultura, a juventude e a família são os três campos que exigem uma maior aposta dos vários setores da pastoral diocesana, “sem emitir anátemas e sem condenar”.
Para D. Ilídio Leandro, a juventude, a cultura e a família “são periferias” que reclamam a presença da Diocese de Viseu, que este sábado apresenta as “Constituições Sinodais”, onde se divulgam os trabalhos e as conclusões do Sínodo Diocesano, que iniciou em 2010.
Em entrevista à Agência ECCLESIA, o bispo de Viseu considerou que a família “é naturalmente o primeiro desafio da Igreja”, que “abrange as diversas formas de construção do relacionamento entre as pessoas, situações como a homossexualidade, o divórcio, os que casam novamente”.
“São mundos a evangelizar, são periferias que reclamam a nossa presença, devemos acolher sem emitir anátemas e sem condenar para que, ao jeito do Papa Francisco, nos sintamos envolvidos em proclamar que a Boa Nova de Jesus Cristo é para todos”, sublinhou D. Ilídio Leandro.
O bispo de Viseu referiu também que o Sínodo “movimentou e empenhou” toda a diocese desde 2010, primeiro através do “estudo dos quatro documentos fundamentais do Concílio”, depois na realização das Assembleias Sinodais, em quatro sessões, a que se seguiu a “aprovação das propostas que vieram da assembleia” e depois a elaboração das “Constituições Sinodais.
“Este trabalho está feito, o livro do Sínodo será apresentado no sábado dia 23 de julho e não se resume a uma síntese final dos trabalhos do Sínodo, mas quisemos que este documento incluísse todo o trabalho, porque vai ser muito precioso para o trabalho nas paróquias, nos movimentos, vigararias, etc”, sublinhou D. Ilídio Leandro.
Avaliando o percurso sinodal, o bispo de Viseu disse que “não foi fácil a mobilização” da diocese, valorizando a participação de 150 pessoas, quer nos grupos sinodais, quer depois, na assembleia sinodal.
“Muitos padres é certo, mas a maioria eram leigos. Esses motivaram-se, entusiasmaram-se, o que tornou as assembleias sinodais muito vivas e com conclusões muito práticas e muito envolventes para toda a Igreja”, acrescentou.
D. Ilídio Leandro sublinhou ainda que a realização do Sínodo Diocesano mudou a “forma de pensar” das comunidades que, ultrapassando “um certo individualismo”, perspetivam agora “a Igreja no seu conjunto e a diocese na sua unidade”.
Este sábado, a Diocese de Viseu vai apresentar as “Constituições Sinodais” e assinalar os 500 anos da dedicação da Catedral diocesana, temas que estão em destaque no semanário ECCLESIA, onde se publica a entrevista a D. Ilídio Leandro, que pode ser ouvida no programa Ecclesia deste domingo, na Antena 1, às 06h00.
HM/PR

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