Francisco deseja que representação inédita seja sinal de fraternidade universal.
O Papa enviou uma carta aos membros da Equipa Olímpica de Refugiados que participam nos Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro, o que acontece pela primeira vez na história da competição.
Francisco saudou cada um dos dez membros da equipa, citando os seus nomes, e desejou-lhes sucesso para as provas em que vão estar envolvidos.
A seguir, expressou seu desejo de que eles tenham sucesso nas Olimpíadas.
“Que a coragem e a força que trazem dentro de vós possam transmitir, através dos Jogos Olímpicos, o vosso grito de fraternidade e de paz”, desejou, numa mensagem divulgada pela Rádi Vaticano.
O Papa deixa votos de que através deste grupo de refugiados “a humanidade compreenda que a paz é possível e que, por meio dela, tudo se pode ganhar; ao invés, com a guerra, tudo se pode perder”.
Francisco concluiu a breve missiva, escrita pelo seu próprio punho em espanhol, fazendo votos de que “o testemunho destes refugiados possa fazer bem a todos”.
A carta conclui-se com promessas de oração do Papa e o pedido do próprio para que os atletas da Equipa Olímpica de Refugiados rezem por ele.
Esta equipa desfilou com a bandeira do Comité Olímpico Internacional (COI) e a primeira atleta a competir foi a nadadora síria Yusra Mardini, este sábado.
Mardini ajudou mais de uma dezena de pessoas a sobreviver à travessia entre a Turquia e a ilha grega de Lesbos, após ter nadado mais de três horas, arrastando o barco até terra com a ajuda de outros refugiados.
Além da natação, a Equipa Olímpica de Refugiados vai participar em provas de atletismo e judo.
A equipa é composta por dois nadadores da Síria, dois judocas do Congo, um maratonista da Etiópia e cinco corredores do Sudão do Sul.
G.I./Ecclesia:OC