Organização católica foi conhecer impacto do incêndio que atingiu o concelho.
Uma delegação da Cáritas Portuguesa e da Cáritas Diocesana de Viseu visitou o Município de São Pedro do Sul, com o objetivo de conhecer o impacto do incêndio que consumiu mais de um terço do concelho junto das populações.
Eugénio Fonseca, presidente da Cáritas Portuguesa, reconheceu a importância de uma “resposta rápida com articulação dos governos locais” e alertou que a questão da alimentação dos animais tem que ser apoiada urgentemente, adianta a organização católica, em comunicado divulgado na internet.
A reunião na Câmara Municipal de São Pedro do Sul teve lugar esta sexta-feira, com a presença do presidente do município, Vítor Figueiredo, o qual deu a conhecer a dimensão do território destruído, bem como as principais necessidades de intervenção junto da população, “sobretudo na reconstrução de algumas infraestruturas e em meios de subsistência das muitas pessoas que vivem da criação de gado”.
Eugénio Fonseca defende que é necessário “começar já a reconstruir o que for mais incisivo para a subsistência das pessoas”.
“É um dever nosso, pois já basta o sofrimento que estão a viver. Se formos capazes de ser diligentes, esse sofrimento pode ser minorado, e os portugueses que tanta ajuda têm dado poderão ficar mais cientes de que a solidariedade vale sempre a pena e com a certeza de que não se fica por impulsos de protagonismo de qualquer ordem”, precisou.
A Cáritas visitou também as duas corporações locais de bombeiros, os Bombeiros Voluntários de São Pedro do Sul e o Corpo Voluntário de Salvação Pública de São Pedro do Sul.
A organização católica de solidariedade abriu a conta CGD designada “Cáritas Ajuda as Vítimas dos Incêndios em Portugal”, com o IBAN – PT50 0035 0697 0059 7240130 28.
Neste verão registam-se mais de 150 casas destruídas em todo o país e cerca de 1000 pessoas desalojadas, sobretudo nas dioceses do Aveiro, Funchal e Viseu.
G.I./Ecclesia:OC