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A Associação Cultural, Social e Recreativa de S. Miguel de Vila Boa, em Sátão vai construir uma unidade de centro de dia e apoio domiciliário. A primeira pedra do edifício foi lançada a 31 de julho, prevendo-se que as obras arranquem dentro de pouco tempo.

O projeto que prevê ainda uma segunda fase para a construção de um lar, vai ter capacidade para apoiar 50 utentes – 20 em centro de dia e 30 no apoio domiciliário – e nasce de uma necessidade sentida na freguesia. “É uma necessidade que foi detetada há muitos anos. Durante algum tempo, um grupo de jovens que temos aqui organizou um lanche para os idosos em que ia convidar diretamente os idosos às suas casas e foi aí que eles lhes falaram da necessidade de um centro de dia. Os jovens trouxeram o recado, nós na associação debatemos a questão e resolvemos avançar”, conta Teresa Coelho, vice-presidente da Associação de S. Miguel de Vila Boa, lembrando que se encontram inseridos numa “comunidade de muita emigração” em que os idosos ficam sem a família por perto.

O futuro centro de apoio à terceira idade vai ser construído num terreno de 6.500 metros quadrados oferecido à associação por António Cardoso Barros Ferreira, um filho da terra residente em Lisboa. Um investimento superior a 100 mil euros que conta com um apoio financeiro de 75 mil euros da Câmara Municipal de Sátão, e de 16 mil euros da junta de Freguesia de São Miguel de Vila Boa entregue de forma faseada. Sem apoios comunitários, já que foi opção não candidatar o projeto, a Associação de S. Miguel de Vila Boa conta agora com a ajuda das pessoas para concretizar “uma obra do povo”.

Teresa Coelho concretiza que, mais do que dinheiro, o novo edifício necessita de ofertas em materiais de construção e antecipa um desafio que vai lançar aos empreiteiros da terra: “Em toda a freguesia temos muitos empreiteiros e nós queríamos conversar com eles no sentido de entre todos construírem a obra. O que queremos propor é que aceitem a nosso desafio de não terem prejuízo, mas não lucrarem na obra, ou seja, que não vejam ali um meio de lucro, porque os meios são poucos a Câmara e a junta de freguesia dão uma verba tudo o resto temos de conseguir através de eventos que vamos fazendo e do apoio das pessoas”.

O novo centro de dia e apoio domiciliário pretende assim ser uma resposta imediata às carências sentidas pela população local. O projeto já se encontra aprovado pela Câmara Municipal.

G.I./J.B.

 

 

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