O observador permanente da Santa Sé na ONU, D. Bernardito Auza, denunciou em Nova Iorque o “crescente poder devastador” das armas convencionais, usadas para cometer crimes de guerra e contra a humanidade.
O diplomata falava perante o Conselho de Segurança das Nações Unidas, numa intervenção divulgada hoje pela Rádio Vaticano.
“Qualquer ato, qualquer arma que vise indiscriminadamente destruir inteiras cidades ou vastas regiões, juntamente com os seus habitantes, é contra toda a lei internacional e merece uma condenação inequívoca e sem hesitações”, realçou o arcebispo filipino.
O representante do Vaticano assinalou que não considera correto fazer nenhum tipo de distinção entre os armamentos [armas convencionais, armas de destruição em massa, etc.] porque todos provocam violência e morte.
“As armas convencionais estão a tornar-se cada vez menos convencionais graças a progressos tecnológicos que elevam o seu nível de destruição” observou.
D. Bernardito Auza recordou que estas armas são utilizadas com “maior frequência” por “rebeldes, terroristas e grupos extremistas” que mostram “escassa atenção aos civis”.
OC