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Crise dos refugiados é um dos pontos da agenda de cerca de uma centena de Leigos Missionários Combonianos que estão reunidos num encontro europeu, em Viseu.

Como lidar com a crise dos refugiados e o modo como ela deve desafiar a ação deste movimento estará no centro da reflexão dos participantes.

Em entrevista à Agência ECCLESIA, Carlos Barros, o coordenador dos LMC em Portugal frisa a importância de “mediante os factos que estão a acontecer na Europa, ver até onde o movimento pode ir”.

“Não nos podemos esquecer que estamos confrontados com acontecimentos graves, principalmente com a chegada de tantos e tantos refugiados. Por exemplo, os LMC italianos já fazem um trabalho belíssimo neste campo, têm três comunidades permanentes onde trabalham e vivem com esta realidade. Também no resto dos países teremos de encontrar respostas”, aponta aquele responsável.

O encontro europeu, a decorrer até este sábado, conta com a participação de leigos vindos de Espanha, Itália, Alemanha, Áustria e Polónia, além dos membros do movimento aqui em Portugal.

Os LMC fazem parte da Congregação dos Leigos Missionários da Congregação de Jesus e começaram as suas atividades no país há cerca de 20 anos.

Atualmente o grupo de LMC português é formado por cerca de 25 leigos, que são chamados a partir em missão sobretudo para países mais carenciados de África e da América Latina.

“Uma das nossas diretrizes é sempre termos no pensamento a missão ‘ad gentes’, para outros povos, mas teremos de repensar a missão, não esquecendo esta vertente de ir ao encontro dos mais pobres e abandonados”, admite Carlos Barros.

“De certa forma, isto também obriga a repensar sobre a formação das nossas pessoas, de modo a que possamos contemplar estas novas realidades”, acrescentou.

Os LMC – Portugal têm neste momento uma leiga em missão na região de Mongoumba, na República Centro Africana, a Maria Augusta, que também já esteve 9 anos em missão em Moçambique.

No início de 2017, em janeiro, o movimento católico enviará outra leiga em missão, natural de Viseu, a Marisa Almeida, que partirá para Awasa, na Etiópia.

“É uma alegria também para nós podermos contribuir com estes leigos missionários para alimentar estas missões internacionais”, frisa Carlos Barros.

Ao longo desta semana, os leigos missionários combonianos de toda a Europa, reunidos em Viseu, irão debater ainda a sua identidade e vocação, no plano internacional; a sua organização e coordenação; e os desafios à sustentabilidade do movimento.

“Nós de certa forma ainda estamos um pouco ligados, por cordão umbilical, ao Instituto dos Missionários Combonianos do Coração de Jesus, e não é que isto tenha mal algum, mas teremos de encontrar formas próprias de nos autossustentar”, conclui.

JCP

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