A Cáritas Portuguesa é solidária com todos os que sofrem devido à vaga de incêndios que assolaram a diocese de Viseu.
Sem grande possibilidade de ajudar todos os intervenientes nos incêndios que diariamente iam devastando casas e palheiros, árvores, mato e feno, plantações agrícolas e respetivas alfaias, todos nós vivemos dias terríveis nas últimas semanas.
Na sua passagem o fogo tudo dizimava e em muitas situações nada se podia fazer.
Felizmente as condições climatéricas deram-nos algum descanso.
Na pretérita semana com uma vontade forte da CARITAS finalmente poder ajudar os que mais sofreram com esta calamidade, a direção diocesana começou por reunir nas suas instalações com o Dr. Leonel Carvalho e com a Drª. Ana Paula Marques, responsáveis pela área social da Segurança Social de Viseu, no sentido de recolherem informação que os pudesse ajudar a avaliar toda a dimensão do drama vivido em algumas paróquias de S.P. do Sul .
Na sexta-feira o Presidente Diocesano, juntamente com o Assistente, Cónego Miguel de Abreu, acompanharam o Prof. Eugénio Fonseca, Presidente Nacional da Cáritas, numa visita às zonas mais afetadas da imensa área atingida pelo fogo.
Esta visita, foi precedida de uma reunião muito importante com o Sr. Presidente da Câmara, Dr. Vítor Figueiredo e o seu Chefe de Gabinete Eng.º. António Casais, que fizeram uma excelente exposição do drama vivido pelas populações durante a semana dos fogos e os respetivos prejuízos.
Passaram pelas duas corporações de Bombeiros, a Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários e Bombeiros Voluntários de Salvação Pública, onde foram recebidos pelos Comandantes Operacionais e Direção.
Também aqui foi possível conhecerem todas as dificuldades vividas pelos Bombeiros, mas também a Solidariedade gerada à volta dos fogos, tanto da população local como de diversos pontos do país.
Confidenciaram-nos que se já admiravam muito estes Soldados da Paz, depois destes encontros e comovidos pelos relatos que lhes fizeram, parafraseando o Prof. Eugénio da Fonseca, mesmo que fosse possível dez milhões de Portugueses dizerem em simultâneo “OBRIGADO” ficaríamos muito longe do agradecimento que lhes é devido.
Vão fazer o balanço de todas as dificuldades e onde se justificar certamente que dentro das suas possibilidades, Cáritas, em conjunto com outras entidades oficiais, dará a sua ajuda, tendo sempre presente uma gestão responsável dos bens que lhes são confiados.
Atendendo à importância e à urgência de respostas concretas, com ajudas rápidas para as necessidades, e conhecendo a disponibilidade dos amigos da Cáritas, promete a Direção Diocesana dar mais informação do que no terreno forem fazendo e de que tipos de ajuda irão necessitar.
Mais uma vez e sempre vamos ajudar a CÁRITAS para que possam ajudar os que neste momento mais necessitam.
G.I./J.B.