Open/Close Menu A Diocese de Viseu é uma circunscrição eclesiástica da Igreja Católica em Portugal

Presidente da República é agora irmão honorário da Misericórdia de Viseu.

Marcelo Rebelo de Sousa, presidente da República, é o primeiro irmão honorário da Santa Casa da Misericórdia de Viseu (SCMV). De resto, como acrescentou Adelino Costa, provedor da instituição, “esta é a primeira vez na história que a instituição recebe a visita do mais alto magistrado da nação”.  “A presença do presidente da República é o ponto alto nas comemorações dos 500 anos da SCMV”, reforçou. Esse foi um dos momentos que marcaram a primeira visita oficial ao concelho de Viseu, que Marcelo Rebelo de Sousa realizou enquanto presidente da República, no passado dia 8 de novembro.

O galardão foi entregue depois que Adelino Costa sensibilizou Marcelo Rebelo de Sousa para “duas preocupações: a primeira diz respeito ao aumento das despesas com o pessoal”. O provedor da SCMV diz reconhecer que “os salários são baixos”, mas advogou a necessidade de o Estado Central e a Segurança Social olharem para a questão do aumento dos apoios a atribuir às instituições como as Misericórdias e demais IPSS ao longo dos anos. Adelino Costa lembrou que “mais de 80 por cento dos nossos trabalhadores recebe o salário mínimo nacional [530 euros]”. A segunda preocupação apresentada pelo provedor da Santa Casa da Misericórdia de Viseu prende-se com “o decréscimo de utentes”. Adelino Costa recordou que a baixa da natalidade é um problema para este tipo de instituições sociais, e afirmou que “não é possível alterar o estado da educação sem haver uma ligação com as IPSS”. Por fim, Adelino Costa disse ter “uma premonição que espero que não passe disso”, relativamente a uma possível adenda que o Governo apresente sobre o IMI a pagar pelo património imobiliário da instituição. O provedor confessou que, caso avance essa medida, tal “é uma tragédia para a Santa Casa e ela não pode fazer o que faz”.

 Marcelo entre os afetos e a esperança

 O presidente da República começou a visita com a inauguração do Centro de Inovação Tecnológica da IBM, no parque industrial de Coimbrões, que se irá dedicar ao desenvolvimento de diversas soluções tecnológicas, nomeadamente na área das ‘smart cities’ [cidades inteligentes].

A visita prosseguiu, ao início da tarde, no Museu Nacional Grão Vasco (MNGV), onde Marcelo Rebelo de Sousa inaugurou a exposição ‘Além de Grão Vasco. Do Douro ao Mondego: a Pintura entre o Renascimento e a Contra-Reforma’, que, de acordo com Agostinho Ribeiro, diretor do MNGV, constitui um dos “momentos mais significativos das comemorações do centenário”.

A comitiva presidencial seguiu para o Lar da Rainha D. Leonor, da Santa Casa Misericórdia de Viseu, e ali foi possível aferir da (verdadeira) popularidade do presidente Marcelo, entre muitos cumprimentos efusivos e muitas fotografias, desde logo na receção feita pelas crianças da instituição que receberam o presidente com canções. Até aos discursos, foram longos minutos de afetos para todos, porque o presidente Marcelo quis estar com todos. E num discurso inflamado, decididamente promotor de esperança, o presidente da República serenou Adelino Costa e referiu estar convencido de que tal adenda sobre o IMI a aplicar ao património imobiliário não será imposta às Misericórdias. “Estou convicto que não deverá ter preocupações”, referiu.

Já o sol se punha no horizonte, quando aconteceu a última visita incluída no programa presidencial, no Regimento de Infantaria n.º 14, que decorreu entre o protocolo normal e a descontração dos militares.

G.I./J.B.:PBA

CategoryDiocese, Igreja, Viseu

© 2016 Diocese de Viseu. Todos os direitos reservados.
Desenvolvimento: scpdpi.com

Siga-nos: