Papa Francisco lamentou «manobras económicas» que prejudicam trabalhadores.
O Papa condenou hoje no Vaticano o “pecado gravíssimo” de deixar pessoas sem emprego por “manobras económicas” ou interesses menos “claros”.
“Quem, por manobras económicas, para fazer negócios que não são totalmente claros, fecha fábricas, empreendimentos laborais, e tira trabalho aos homens, esta pessoa comete um pecado gravíssimo”, disse, no final da audiência pública semanal que decorreu na Praça de São Pedro.
A intervenção, improvisada, foi saudada com uma salva de palmas pelos peregrinos presentes no Vaticano.
“O trabalho dá-nos dignidade e os responsáveis dos povos, os dirigentes, têm a obrigação de fazer todos os possíveis para que cada homem e cada mulher possam trabalhar e assim andar de cabeça erguida, olhar os outros nos olhos, com dignidade”, assinalou Francisco.
O Papa tinha começado por deixar uma palavra de solidariedade aos trabalhadores da ‘Sky Italia’.
“Desejo que a sua situação laboral possa encontrar uma rápida solução no respeito pelos direitos de todos, especialmente das famílias”, apelou.
G.I./Ecclesia:OC