Centenário das Aparições e jovens também marcam vivência do atual ano pastoral.
O bispo da Guarda afirmou que a assembleia diocesana, em preparação há três anos, “é, principalmente, um ponto de partida” para o futuro, inspirado pelo Centenário das Aparições.
D. Manuel Felício recordou que ao longo dos últimos três anos a Igreja Católica na Guarda distribuiu e refletiu um instrumento de trabalho, constituído por três capítulos.
A mesa da assembleia geral já tem um “conjunto de respostas” e vai elaborar algumas propostas que vão ser refletidas em abril, maio e junho.
“No final esperamos ter um conjunto de informação que permita definir a vida pastoral neste conjunto diocesano nos próximos tempos”, referiu o bispo da Guarda.
D. Manuel Felício explicou que a opção pela Assembleia Diocesana visa preparar um sínodo local, num futuro “não muito longínquo”.
A dinamização do sínodo na Diocese da Guarda vai “depender dos resultados” da assembleia, e de como forem capazes de “traduzir resultados” em iniciativas pastorais.
A imagem peregrina de Nossa Senhora de Fátima está a percorrer as paróquias dos arciprestados da Diocese da Guarda.
“Neste momento está a ser um sucesso a passagem da imagem que congrega e arrasta as pessoas”, comentou D. Manuel Felício à Agência ECCLESIA.
No ano do Centenário das Aparições, “estão ser organizadas peregrinações” para que os católicos da Guarda possam ir até Fátima, onde a diocese tem duas casas: “Dois instrumentos que queremos aproveitar da melhor maneira para valorizar neste centenário”.
“O mais importante do centenário será motivar a nossa diocese para que na fidelidade a uma tradição de ligação a Fátima muito forte a mensagem nos obrigar a andar na procura de mais qualidade em todas as iniciativas de pastoral que fizermos”, desenvolve.
Sobre a pastoral juvenil, num momento em que se prepara para o Sínodo dos Bispos de 2018, D. Manuel Felício recordou que o encontro de clero no início da Quaresma contou com a divulgação do instrumento de trabalho proposto pelo Vaticano.
“Queremos acompanhar os jovens, a pastoral vocacional preocupa-nos mais. É geral para todos os fiéis mas é verdade que hoje estamos a passar por uma necessidade especialíssima de cuidar as vocações de especial consagração”, adiantou o bispo da Guarda.
Quanto à assembleia diocesana, D. Manuel Felício disse à Agência ECCLESIA que é possível “ir mais longe” na participação e um conjunto de delegados vai estar nessa assembleia que se vai pronunciar “sobre pontos essenciais”.
G.I./Ecclesia:CB/OC