Esta manhã, D. Ilídio presidiu, na Catedral, à Missa Crismal, concelebrando a grande maioria do Presbitério, que renovou, diante do seu Bispo, as suas promessas. Junto do Bispo, três sacerdotes em Jubileu sacerdotal.
Na sua homilia, D. Ilídio lembrou que “nós, sacerdotes, somos ungidos, consagrados, chamados e enviados a viver, na confiança que nos é entregue, a missão de Jesus Cristo, na Igreja e para o Mundo: chamar as pessoas de dentro e de fora, de todas as possíveis periferias, para a vivência do amor, no Reino de Jesus.”
Lembrando a oração de Jesus ao Pai, pelos discípulos: “não rogo só por estes, mas também por aqueles que hão-de crer em Mim, por meio da sua palavra, para que todos sejam um só”, D. Ilídio entendeu que “hoje, aqueles por quem Jesus reza, são, de modo especial, os que celebram um especial jubileu sacerdotal: Padres João Rodrigues e Manuel Chaves (50 anos) e o Padre Jorge Seixas (25 anos).
D. Ilídio pediu também a oração de todos “pelos sacerdotes doentes e mais idosos, os que vivem especiais dificuldades”, não esquecendo “os que foram chamados para a Casa do Pai: Padres José Ribeiro, António Gonçalves, João Marado, Agostinho Plácido e Lino Alberto. Que sejam felizes na Páscoa eterna!”
Convidou também a “agradecer e cantar a bondade do Senhor, que nos deu um novo sacerdote – Carlos Rodrigues – e os três diáconos a caminho do sacerdócio: André, Paulo Domingues e Paulo Vicente”. “Demos graças a Deus por tudo quanto nos dá!”, concluiu.
A celebração, para além de incluir a bênção dos Santos Óleos, é especialmente marcada pela “comunhão sacerdotal”, que D. Ilídio considera “berço, fonte e escola de santidade e eclesialidade. Mas só será percebida se vivida na unidade de oração, programação, trabalho, avaliação, cooperação, na vida cheia de amor entre nós e numa eclesialidade aberta e comprometida com os outros fiéis: leigos, religiosos e diáconos”, concluiu.
A terminar, D. Ilídio desafiou os sacerdotes a viverem a comunhão em “sinodalidade, caminhando juntos, para convidarmos e convocarmos toda a Igreja diocesana para a concretização dos frutos do Sínodo: os sacerdotes com os fiéis leigos, com os diáconos e com os religiosos e outros consagrados, (…) somos desafiados a apostar na pastoral familiar, olhando a Família como essencial na Evangelização, na Catequese e na acção pastoral”.
“Precisamos de evitar a lógica individualista, fugindo do isolamento, criando, em Arciprestado e Unidade Pastoral, a melhor forma possível de vida comunitária”, lembrou D. Ilídio, acentuando que “sobre aquilo que a todos diz respeito, todos devem ser escutados”.
No fim da Eucaristia, houve almoço-convívio no Seminário Maior.
G.I.