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Na linha da proposta do Plano Pastoral para este ano, D. Ilídio, na celebração da Vigília Pascal, a que presidiu, na Sé, desafiou os fiéis a serem testemunhas da Ressurreição de Jesus.

“Porquê, então, ter medo ou andar triste ou viver sem esperança, sem confiança no futuro?”, perguntou.

E afirmou que “a Páscoa aconteceu e anda por aí, em muitos corações, em muitas pessoas que têm um coração que ama, que sorri, que perdoa, que gosta dos outros e acolhe a vida. (…) Levemos a Páscoa no coração e anunciemos a Páscoa a todos os que estão doentes, tristes, sem esperança…”, pediu.

A Ressurreição de Jesus diz-nos que “a Cruz já não é escândalo nem loucura, mas é árvore da vida e sinal de vitória sobre todos os nossos limites. Se é loucura, é-o da loucura do amor de Deus”, pois, nela, “Jesus Cristo – o Filho de Deus – venceu a morte e mereceu-nos a vida”, recordou.

 “Jesus tem pressa de Se encontrar com os Seus discípulos”, referiu D. Ilídio, analisando os textos da liturgia. E, aplicando-os à actualidade, explicou que “sem Ele, não há confiança, não há coragem, não há alegria, não há amor, falta o sentido para a vida. Todos os discípulos têm necessidade da presença de Jesus”.

“O mundo em que vivemos precisa da Luz, da Vida, da Esperança e da Boa Nova da Páscoa para diminuir a mentira, para acabar a violência, para terminar a injustiça, para não haver atentados terroristas contra a pessoa humana”, concluiu.

Nesta Vigília Pascal, foram baptizados dois adultos, a quem D. Ilídio dirigiu o desafio de serem “cristãos com alegria, seguindo Jesus e vivendo a Boa Nova que nos vem da Sua Ressurreição!”  Será viver “uma vida nova, com comportamentos novos”, concluiu.

G.I.

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