Festival «Terras Sem Sombra» recebeu selo EFFE pelo seu «caráter inovador».
O festival ‘Terras Sem Sombra’, da Diocese de Beja, foi distinguido pela Comissão Europeia como um dos certames musicais e culturais mais emblemáticos do Velho Continente.
Em comunicado enviado hoje à Agência ECCLESIA, o Departamento do Património Histórico e Artístico da Diocese de Beja confirma “a atribuição ao Terras Sem Sombra do selo EFFE (Europe Festivals – Festivals de l’Europe) para 2017-2018”.
Uma “prestigiada marca, criada pela European Festivals Association, por iniciativa da Comissão Europeia”, que “distingue os festivais que se destacam, no espaço comunitário, pela excelência da programação, pelo carácter inovador e pela criação de novos públicos”.
A mesma fonte destaca o galardão como “o mais importante” selo de qualidade “do setor”, que “só é outurgado, de acordo com a EFA, a um núcleo cimeiro de projetos artísticos”.
O júri do EFFE realça o festival ‘Terras Sem Sombra’ como “uma criação única, que forjou laços pouco usuais entre uma instituição religiosa e um sólido programa artístico e, ao mesmo tempo, desenvolve um particular conjunto de ações para a promoção do património artístico e do património natural”.
Salientou igualmente que, “não obstante ter lugar numa região periférica”, o certame alentejano apresenta “uma programação cuidada e coerente”.
Na atribuição do selo foi também colocada em evidência a “cooperação” que a organização do ‘Terras Sem Sombra’ estabelece “com regiões vizinhas de Espanha e o forte envolvimento das comunidades”.
O festival ‘Terras sem Sombra’, nasceu em 2003 por iniciativa da Diocese de Beja, mais concretamente do Departamento Diocesano do Património Histórico e Artístico.
Atualmente é organizado com a Associação Pedra Angular, assentando numa parceria estratégica da sociedade civil da região com diversos organismos, desde municípios, serviços descentralizados do Estado, instituições do sector social, empresas, entre outros.
O certame, que conjuga a música clássica e sacra com a preservação do património e a defesa do ambiente, a par da divulgação da riqueza da gastronomia alentejana, por exemplo, tem como diretor o historiador de arte José António Falcão.
A direção artística está a cargo do professor e crítico musical Juan Ángel Vela del Campo, docente da Universidad Carlos III, de Madrid.
G.I./Ecclesia:JCP