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“Perante o conteúdo destas leituras [desta Solenidade], podemos concluir quão precisamos de aprofundar o sentido da Eucaristia ou quanto temos usado mal a nossa forma de viver a Eucaristia – por não ter consequências; por nos deixar na mesma…”
Esta afirmação de D. Ilídio, na homilia que pronunciou ontem, na Catedral de Viseu, na celebração da Solenidade do Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo, a que presidiu, vem, depois, desenvolvida, em catequese sobre a Eucaristia.

“A Solenidade de hoje é inseparável da 5ª-feira Santa e da Instituição da Eucaristia, enquanto Mistério Pascal”, explicou D. Ilídio, acrescentando que “o que Jesus nos doou na intimidade do Cenáculo, na véspera da Sua paixão e morte, é hoje [ontem] apresentado nas ruas da cidade, como o Dom maior do amor de Deus.”

Relacionando a Eucaristia com os outros sacramentos de iniciação cristã, que se recebem apenas uma vez, D. Ilídio recorda que “a Eucaristia é o alimento que preciso em cada dia para viver, crescer e ser feliz…”
“É a Eucaristia e a participação nela em cada Domingo que me diz que estou vivo e que diz à Igreja que eu continuo vivo e participativo na Comunidade”, acrescentou.
“A participação na Eucaristia é estar em comunhão com Jesus no Seu ato supremo de entrega, na paixão, morte e ressurreição, por mim e pelo mundo que Deus ama e quer salvar, através da entrega do seu Filho Jesus”, recorda D. Ilídio, fazendo ligação à necessidade da reconciliação, se algo na vida do crente afecta a sua intimidade com Jesus e com a Sua Igreja.
Citando o Papa Francisco, D. Ilídio apresenta a Eucaristia como “o apogeu da obra de salvação de Deus: com efeito, fazendo-se pão partido para nós, o Senhor Jesus derrama sobre nós toda a Sua misericórdia e todo o Seu amor, a ponto de renovar o nosso coração, a nossa existência e o nosso próprio modo de nos relacionarmos com Ele e com os irmãos”.
E D. Ilídio terminou a sua homilia, repetindo um pedido do Papa: “Vivamos a Eucaristia com espírito de fé, de oração, de perdão, de penitência, de júbilo comunitário, de solicitude pelos necessitados e pelas carências de numerosos irmãos e irmãs, na certeza de que o Senhor cumprirá aquilo que nos prometeu: a vida eterna”.

G.I.

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