João Costa visitou ACANAC 2017 no Campo Nacional de Atividades Escutistas.
O secretário de Estado da Educação afirmou que os jovens que passam pelo Corpo Nacional de Escutas (CNE) “adquirem” e “desenvolvem” competências que são “fundamentais para o seu futuro” como cidadãos.
“É interessante ver que algumas empresas quando recrutam favorecem os que passaram pelo escutismo”, disse João Costa, esta segunda-feira, à Agência ECCLESIA.
Esse fator de seleção, acrescenta, é um “sinal de reconhecimento” da sociedade daquilo que o escutismo faz aos seus membros.
O secretário de Estado da Educação visitou o acampamento nacional do CNE, em representação do primeiro-ministro português, e assinalou que os jovens que passam por esse movimento “adquirem, desenvolvem” uma série de competências que “são fundamentais para o seu futuro” como cidadãos.
“Cidadania, viverem em sociedade, preocupação com o outro que hoje são cada vez mais reconhecidas como fundamentais para os indivíduos”, exemplificou.
João Costa observou que o escutismo é, como se costuma dizer, “uma escola de vida”.
O tema do encontro que começou esta segunda-feira é ‘Abraça o futuro’ e na educação um dos “principais desígnios” é preparar os jovens para a “sustentabilidade futura do planeta”.
“Este tema é atual, relevante e urgente e, por isso, está muito bem escolhido”, destacou o secretário de Estado da Educação.
O secretário de Estado da Educação contextualiza que a sociedade está num momento em que, por vezes, “as fronteiras se esbatem” entre a educação formal e não formal.
“Cada vez mais estes dois mundos comunicam”, realça, por isso, estava também em campo o secretário de Estado da Juventude e Desporto, João Paulo Rebelo.
O 23.º acampamento nacional do Corpo Nacional de Escutas é o maior alguma vez realizado em Portugal e conta com mais de 22 mil participantes reunidos no Campo Nacional de Atividades Escutistas (CNAE), em Idanha-a-Nova.
O chefe de acampamento do ACANAC 2017 deseja que o evento escutista tenha “a mesma importância no seu crescimento pessoal” que tiveram os acampamentos nacionais em que participou na idade deles porque “são sempre momentos significativos de aprendizagem”.
“Até se calcula que quem participa em atividades desta dimensão permanece mais tempo no escutismo, ajuda a crescer. Os jovens ficam com ideia que salta o muro paroquial em que o escutismo se desenvolve”, explica Manuel Augusto.
Em declarações à Agência ECCLESIA, realça que numa atividade daquela dimensão quando “olham para o lado” têm consciência de que há bastantes mais amigos, companheiros, irmão escutas que “participam e estão juntos neste ideal”.
Os escuteiros começaram a chegar este domingo e a abertura oficial de campo realizou-se esta segunda-feira com a presença do presidente da República Portuguesa, Marcelo Rebelo de Sousa, e a imagem n.º 2 da Virgem Peregrina de Nossa Senhora de Fátima.
“Não há um programa do ACANAC. O escutismo em termos de proposta educativa é dividido pelas idades. Há linha transversal que é ‘abraça o futuro’, proteger a casa comum, sustentabilidade, com boa utilização de recursos e cada secção utiliza essa linha para desenvolver o próprio programa”, explicou o chefe de acampamento, Manuel Augusto.
A Agência ECCLESIA acompanha o quotidiano do campo com reportagens dos participantes, através das suas contas nas redes sociais Instagram e Facebook, com o marcador (hashtag) #livingACANAC.
G.I./Ecclesia:CB/OC