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Viseu desdobrou-se em iniciativas solidárias para ajudar concelhos afetados pelos fogos.
O concerto de domingo à tarde, no pavilhão Multiusos/Viseu Arena, que juntou vários artistas convidados pelos músicos Samuel Úria e Moullinex, em apoio às vítimas dos incêndios de Vouzela, Tondela e Oliveira de Frades, rendeu 8.400 euros. A corrida solidária que se realizou durante a manhã do mesmo dia com a apresentadora de televisão Isabel Silva reuniu uma verba de 6.500 euros. A estas duas iniciativas solidárias soma-se o contributo encaixado do espetáculo do Ricardo Araújo Pereira na quarta-feira de 16 mil euros.
Este dinheiro vai ser repartido pelas contas solidárias dos três concelhos da região mais afetados pelos incêndios de outubro. Também a receita de bilheteira do Jogo entre as seleções de Portugal e da Arábia Saudita no Fontelo, que teve a lotação esgotada, vai beneficiar os municípios em causa, tendo rendido mais de 100 mil euros.
Todas estas iniciativas fazem parte do projeto ‘Viseu Abraça’ criado pela Câmara de Viseu e pela Viseu Marca, projeto esse concebido para “abraçar” os concelhos vizinhos fortemente afetados pelos incêndios.
“A iniciativa e agenda do ‘Viseu Abraça’, de solidariedade para com as vitimas dos incêndios tem tido uma adesão extraordinária da comunidade, mas também de pessoas da região de Viseu e até da região Centro, que não sabendo que outros meios poderão usar, para apoiar esta causa fazendo também recurso dos eventos e da bilheteira para poderem contribuir”, avançou o vereador da Cultura da Câmara de Viseu, Jorge Sobrado.
Para o autarca, o concerto de domingo “foi absolutamente memorável, emocional” e, todas as atividades juntas foram “mais um pequeno passo para ajudar sobretudo os concelhos vizinhos” de Tondela, Vouzela e Oliveira de Frades.
“Para além da dimensão financeira e numérica há a registar uma atitude de unidade da região. Isso é um sinal muito forte que a região dá, de que é capaz de se unir e de juntar esforços por causas que valem a pena e, portanto, ficou esse sinal muito evidente no concerto e nas iniciativas que estamos a levar a cabo”, acrescentou Jorge Sobrado.
Quanto à distribuição das verbas, o vereador da Cultura explicou que “o que ficou definido por ser a solução mais ágil é que estes valores sejam entregues às contas solidárias que os municípios criaram especificamente para este fim da reconstrução de habitações de primeira necessidade e também para alguns pequenos negócios de subsistência e portanto são contas públicas, controladas de forma pública e permitem uma garantia: que aquele valor não é usado para outro fim que não este e que tenham um controlo superior”.
G.I./J.B.:EA

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