O Papa Francisco lamentou a excessiva atenção dada à banca, pelos responsáveis internacionais, e pediu maior atenção à “dignidade dos homens e mulheres”.
O alerta decorreu durante a recente viagem ao Mianmar e Bangladehs, em encontros privados com a comunidade jesuíta, e é divulgada hoje pela revista ‘Civiltà Cattolica’, da Companhia de Jesus, e enviada à Agência ECCLESIA.
“Hoje debate-se muito sobre como salvar os bancos, o problema é a salvação da banca. Mas quem salva a dignidade dos homens e mulheres de hoje? As pessoas que ficam na ruína já não interessam a ninguém”, lamenta.
“O escândalo mediático hoje diz respeito aos bancos e não às pessoas”, acrescenta o pontífice.
O Papa fala ainda das “tragédias humanas” que estão às portas das cidades e das fronteiras fechadas na Europa, que equipara a “fechar o coração”.
No Bangladesh, um dos religiosos manifestou o espanto pela escolha de um arcebispo deste país para ser criado cardeal e Francisco explicou que as “pequenas Igrejas” que crescem na periferia têm de “falar à Igreja universal, a toda a Igreja”.
G.I./Ecclesia:OC