Open/Close Menu A Diocese de Viseu é uma circunscrição eclesiástica da Igreja Católica em Portugal

Encerraram, a meio da tarde de hoje, as Jornadas Diocesanas de Formação do Clero, com este sábado dedicado aos casais que trabalham, ou possam vir a comprometer-se no trabalho pastoral com as famílias.
O padre Roman Flecha, da Universidade de Salamanca, fez para os casais uma síntese de tudo quanto já tinha sido apresentado aos sacerdotes, ao longo dos dois dias anteriores sobre a importância de “acompanhar, discernir e integrar” as famílias, mesmo as que vivem num matrimónio “ferido” pelo divórcio, ou numa união meramente civil, ou mesmo “de facto”. Deus não exclui ninguém, pois Jesus Cristo disse que veio “para os doentes e pecadores”.
O Plano Pastoral Diocesano para estes três anos, está delineado para uma atenção especial à “Família, berço de Deus para a humanidade”. Esta preocupação de colocar a Família no centro das preocupações pastorais decorre do facto de ela ser a base da sociedade e de ser lugar e instrumento de evangelização, como já nos dizia o Concílio Vaticano II, há cinquenta anos, e como o tem vindo sempre a vincar o magistério dos Papas, desde Paulo VI, João Paulo II, Bento XVI e, agora, o Papa Francisco, que dedicou à Família a Exortação Apostólica pós-sinodal Amoris Laetitia.
Este último documento e as suas propostas foram o centro das jornadas, buscando formas de traduzir em pastoral familiar, a atenção que a Amoris Laetitia recomenda às famílias, mesmo as que estão “feridas” e têm sido “excluídas”, ou se sentem “condenadas e rejeitadas” e sentem necessidade do Bem que a Igreja tem para oferecer à família, enquanto “família de famílias”.
No período de diálogo com o orador, os casais manifestaram necessidade de saber “como ir ao encontro dos outros casais, mostrando-lhes a beleza das propostas que o cristianismo faz aos casais”.
Houve alguma partilha de experiências já no terreno, mas, a encerrar, D. Ilídio manifestou a sua enorme vontade de que, em cada um dos seis Arciprestados se constitua, tão breve quanto possível, uma equipa de casais e leigos especializados nas disciplinas humanísticas e um sacerdote, que possa funcionar como “repetidores” locais do Secretariado Diocesano da Pastoral Familiar, para atender, acompanhar, discernir e integrar todos os que busquem e anseiem uma vivência cristã do seu matrimónio.
A própria Conferência Episcopal Portuguesa recomenda esta atenção pastoral à Família, como pretende o Papa, e já existem dioceses a concretizar essa atenção. Viseu também “está na linha da frente” desta preocupação pastoral e, por isso, convidou o Padre Roman Flecha, que tem dedicado muito do seu saber e estudo às questões da Família, traduzidos em obras editadas, cujo conteúdo aponta para propostas práticas, pois alia o saber e a investigação universitária à acção pastoral, tanto paroquial, como através dos meios de comunicação, na televisão, rádio e redes sociais.

A terminar, D. Ilídio agradeceu ao orador, ao Seminário pelo acolhimento, aos Vigários da Pastoral e da Pastoral Familiar, bem como aos párocos e casais que participaram nas Jornadas, garantindo assim o seu sucesso esperançoso.
G.I.

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