“O Profeta Joel, na 1ª leitura, apresenta as caraterísticas desse amor, tão especial: coração inteiro e indiviso; coração voltado, totalmente e só, para o Senhor. Não é egoísmo, mas o nosso coração voltado para o Senhor vê cada pessoa como irmã ou como irmão, porque filha de Deus”, lembrou D. Ilídio na celebração que abre o tempo quaresmal, que apela à “mudança completa e total, num tempo novo e muito especial, de retiro e de consagração, a exigir, de cada um de nós conversão”.
“Esta mudança, completa e total, que abrirá um tempo totalmente novo, é a Páscoa. O tempo que a prepara é a Quaresma” […]”pedindo um coração novo que seja expressão de alegria nova e verdadeira” […] porque “somos especiais embaixadores de Cristo e especiais colaboradores de Deus e, como Jesus, somos Seus filhos muito queridos, por quem o Pai entrega o Seu Primogénito para nos obter a Salvação”, recordou D. Ilídio na homilia.
“O Evangelho que escutámos indica um verdadeiro caminho de autenticidade para chegarmos à Páscoa, com coração novo e vida nova”: […] “os três meios próprios e fundamentais como sinais de penitência e de conversão: a oração, a esmola e o jejum”, recordou.
“Estamos a viver um muito especial Ano Pastoral na nossa Diocese de Viseu, apresentando a Família como Comunidade de vida e de amor, sabendo que, da Família, depende o futuro da Igreja e da humanidade”. […] “Neste Ano Pastoral, somos desafiados a viver, de maneira familiar, a nossa relação com todos os outros, abrindo a «casa» do nosso coração e franqueando, a todos, um amor são, acolhedor e hospitaleiro”, recordou D. Ilídio.
“Vivamos, caríssimos irmãos e amigos, com entusiasmo crente, este Tempo de verdade, de graça e de conversão, como um muito especial tempo de Misericórdia de Deus! Acolhamos, com sincero amor, a Sua bondade e o Seu perdão, sendo agentes de bondade e de perdão para os outros, a começar pela nossa Família, pelos nossos vizinhos e pelos nossos colegas de trabalho e de convívio!”, apelou.
E terminou lembrando que “a Páscoa da Ressurreição de Jesus é um tempo de graça”, apelando a que “ nos preparemos convenientemente para podermos acolher com pascal alegria, a graça do amor de Deus que é Pai e Salvador e quer que todos se salvem e cheguem ao conhecimento da verdade!”
G.I.