“Quinta-feira Santa – dia de acção de graças; de intimidade orante; de amor partilhado, sem medida e sem fronteiras; dia de escuta agradecida e de memória feliz e reconciliada.”
Assim entende D. Ilídio Leandro esta Quinta-feira Santa, em que se revivem os mistérios da instituição da Eucaristia, da proclamação do Mandamento Novo e da instituição do sacerdócio.
Na celebração comemorativa da Ceia do Senhor, com que se inicia o Tríduo Pascal, D. Ilídio repetiu aos fiéis a interrogação de Jesus aos discípulos, depois de lhe ter lavado os pés: “Compreendeis o que vos fiz?”
Foi a partir desta interrogação que ele desenvolveu a sua homilia, recordando “os mistérios enormes: Jesus feito Pão partido para a vida do mundo – instituição da Eucaristia; o lava-pés e a oferta da Sua vida – proclamação do Mandamento Novo; a entrega da Eucaristia e dos Sacramentos à Igreja para os homens de todos os tempos – instituição do Sacerdócio (…)mistérios que preenchem esta tarde de Quinta-feira Santa, o centro da Páscoa, numa oferta de amor sem medida, sem limites e sem igual – uma oferta que só pode ser divina”.
Explicou que “lavar os pés a todos e compreender-lhe o significado basta para nos levar a servir as grandes causas da fraternidade, da paz, da verdade, da justiça, do amor”, concluindo que “o lava-pés é, assim, o ícone da Eucaristia, do Sacerdócio e do Mandamento do Amor.”
“Celebrar a Páscoa, cada Domingo, é tornar visíveis as provas da Fé do cristão e que – nas opções, nas atitudes, nas decisões e nos atos da vida – traduz toda a coerência da adesão e do seguimento de Jesus Cristo”, concluiu, apelando à centralidade da vida cristã na devoção ao Santíssimo Sacramento”.
Quinta-feira Santa – dia de acção de graças; de intimidade orante; de amor partilhado, sem medida e sem fronteiras; dia de escuta agradecida e de memória feliz e reconciliada.
G.I.