No encontro com os jornalistas, na tarde desta quinta-feira, D. Ilídio explicou a razão do seu pedido de “dispensa da responsabilidade de conduzir a Diocese”.
Quando, há quatro anos sofreu um AVC, D. Ilídio pediu ao Santo Padre que o dispensasse das responsabilidades decorrentes da sua condição de Bispo de Viseu. Em Julho passado, insistiu, uma vez que a sua condição de doente se tinha agravado e, em Setembro, o pedido teve acolhimento.
A nomeação do novo Bispo aconteceu a 3 de Maio, sendo anunciado o Cónego António Luciano Santos Costa, da diocese da Guarda, para suceder a D. Ilídio.
D. Ilídio congratulou-se com a nomeação e com o nomeado, pois é “conhecido e conhecedor da Diocese, onde foi professor, na Universidade Católica e no Instituto Superior de Teologia”.
Muitos dos padres mais novos foram alunos do novo Bispo, que irá ser ordenado na Sé da Guarda, no próximo dia 17 de Junho, tomando posse solene no dia 22 de Julho, na celebração vespertina da Eucaristia comemorativa da Dedicação da Catedral de Viseu.
Nessa data, D. Ilídio completará 12 anos de serviço episcopal à Diocese de Viseu e passará à condição de Bispo Emérito.
O novo Bispo já saudou a Diocese e as prioridades da sua acção pastoral serão definidas e concretizadas em estreita colaboração com o Conselho Presbiteral, com o Conselho Pastoral Diocesano e outros órgãos diocesanos. Apesar de a sua acção estar “parada” com a nomeação do novo Bispo, ele não deixará de os contactar para definir e dar a conhecer o modo como pretende dar início ao seu ministério episcopal.
G.I.