D. Ilídio foi interpelado pelos jornalistas, no encontro desta Quinta-feira, sobre “o melhor e o pior” dos seus 12 anos de Bispo de Viseu.
D. Ilídio apresentou a realização do Sínodo Diocesano como a melhor realização do seu episcopado. “A realização do Sínodo, as actividades de preparação, realização e conclusões que produziu” foram uma realização que considerou feliz, acrescentando que “o que está concretizado e vai sendo concretizado” contribuirá para a renovação que se deseja para a Diocese.
Outra realidade que D. Ilídio recorda com alegria foram as Visitas Pastorais, que lhe permitiram conhecer todas as paróquias, com excepção das paróquias dos concelhos de Oliveira de Frades e Vouzela que, quando começou o seu ministério, tinham acabado de ser visitadas pelo seu antecessor, D. António Marto. Tinha planificado a sua visita para este Ano Pastoral, mas as cirurgias e tratamentos a que teve de ser submetido aconselharam a suspensão desse plano e, em Setembro, pediu, pela segunda vez, a “renúncia”, que foi aceite.
Estas Visitas seriam de índole temática, diferentes das que fez, que foram mais de reconhecimento do território e de contacto com as pessoas.
O “pior” que recorda foi a “impossibilidade de ver crescer o Seminário com novas vocações ao sacerdócio”. E D. Ilídio acrescentou também a “falta de concretização de alguma renovação, nomeadamente no que se refere no trabalho de formação de leigos, padres e religiosos, no sentido de sentirem e assumirem mais corresponsabilidade na acção pastoral” como ponto negativo.
G.I.