Falando aos jornalistas, nesta Quinta-feira, D. Ilídio abordou o tema da Eutanásia, que está em debate na sociedade, uma vez que a Assembleia da República irá legislar sobre a possibilidade da sua legalização.
Ele apresentou um folheto temático que está a ser amplamente distribuído. “Perguntas e respostas sobre a Eutanásia” tem como objectivo ajudar a esclarecer algumas dúvidas sobre a eutanásia e para além das portas das igrejas, D. Ilídio pede que ele seja distribuído também nas praças e ruas, pois é um folheto “não confessional”. “É informação baseada na ciência e no direito à vida”, recordou.
Mais de sessenta mil exemplares irão ser distribuídos por toda a diocese, a toda a gente.
D. Ilídio solicitou aos jornalistas que “sejam veículo de informação sobre esta questão, esclarecendo “o que está em jogo”.
“Receio que qualquer pessoa doente, de qualquer idade, possa perder a confiança nos seus cuidadores de saúde, interrogando-se se aquele cuidador irá “veicular a sua sentença de morte”, ou se o vem ajudar a ultrapassar a sua condição de doença”, afirmou D. Ilídio.
Recordou que “a evolução das possibilidades de tratamento e cuidados de saúde tem registado avanços maravilhosos, com a descoberta de fármacos ou possibilidades cirúrgicas. E uma coisa é aliviar o sofrimento, outra é eliminar a vida”.
E D. Ilídio “gostaria que fossemos cuidadores da vida e não aceleradores da morte”.
G.I.