Open/Close Menu A Diocese de Viseu é uma circunscrição eclesiástica da Igreja Católica em Portugal

Responsável falou de «enorme e imerecida honra», após ter servido comunidades católicas durante 12 anos, como bispo diocesano.
A Diocese de Viseu promoveu hoje uma celebração de agradecimento e despedida a D. Ilídio Leandro, bispo diocesano desde 2006 que apresentou a sua renúncia ao cargo, por motivos de fragilidade de saúde.
D. Ilídio Leandro presidiu à Missa, na sua despedida como bispo diocesano, e falou numa “enorme e imerecida honra”.
Na homilia da celebração, o responsável deixou uma palavra particular aos “Padres, Diáconos, Religiosas e aos Religiosos, aos Leigos; às Comunidades paroquiais, às Comunidades Religiosas e aos Institutos Seculares; Movimentos e Obras de Apostolado, aos Grupos de corresponsabilidade eclesial, em diálogo de caminho e de construção do bem comum, com os que estão revestidos de autoridade cívica, seja autárquica, académica ou militar”.
“Foi para mim uma altíssima honra trabalhar com quem, como eu, se disponibilizou, ao longo destes 12 anos, para servir em qualquer área da vida social, familiar, eclesial ou política, disponibilizando-se para melhorar a comunidade a que cada uma e cada um pertencem e responder às necessidades de cada pessoa e de cada Comunidade, em cada situação concreta”.
D. Ilídio Leandro disse aos presentes, que enchiam a Catedral, que a Igreja Católica deve responder com misericórdia a todas as pessoas com quem se encontra.
“Um grande obrigado a todas as pessoas que foram escutando o apelo e ouvindo o chamamento à participação, numa corresponsabilidade de quem é membro da Igreja e rogo a Deus que dê força, coragem e vontade para cada um continuar a servir a mesma Igreja, servindo os irmãos”, concluiu.
O programa da celebração, preenchendo a tarde e noite de hoje, incluiu um encontro com responsáveis da Pastoral Familiar, a Eucaristia na Sé de Viseu, um jantar e um concerto de homenagem, à noite, na catedral, oferecido pelo Município de Viseu.
O agora administrador apostólico da Diocese de Viseu disse à Agência ECCLESIA que vive este momento com um espírito de ação de graças pelos 12 anos que lhe permitiram servir a Diocese com “todas as forças”.
“Vou continuar a trabalhar”, assinalou D. Ilídio Leandro, após a ordenação episcopal do seu sucessor no governo diocesano, a 17 de junho.
“Se o novo bispo não se opuser, eu irei servir algumas comunidades”, acrescentou o responsável, recordando que tinha prometido “voltar a ser pároco”. Espera-se que D. Ilídio possa integrar uma equipa pastoral, servindo um conjunto de paróquias, em corresponsabilidade com os párocos das mesmas.
Bispo da Diocese de Viseu desde 23 de julho de 2006, D. Ilídio Leandro pediu a resignação, dado que sofreu há anos um AVC e está a fazer repetidos tratamentos oncológicos, após uma cirurgia à tiroide.
O Papa Francisco aceitou esta renúncia a 3 de maio; a 22 de julho, será a entrada solene do novo bispo de Viseu, D. António Luciano dos Santos, que foi ordenado na Sé da Guarda, sua diocese de origem, no passado dia 17 de Junho.
Ilídio Pinto Leandro nasceu a 4 de dezembro de 1950, em Rio de Mel, Distrito e Diocese de Viseu; terminados os estudos em Filosofia e Teologia, no Seminário Maior de Viseu, recebeu a ordenação sacerdotal a 25 de dezembro de 1973, na Catedral da mesma cidade.
O Papa Bento XVI nomeou-o bispo de Viseu a 10 de junho de 2006 e a ordenação episcopal decorreu a 23 de julho do mesmo ano, na Catedral desta diocese.
Ainda este domingo, a Diocese apresentou um documento com orientações pastorais para acolher e acompanhar casais divorciados e recasados, seguindo as indicações do Papa Francisco na exortação apostólica ‘Amoris Laetitia’.
“É vontade da Diocese que exista em cada um dos seis arciprestados uma equipa de acolhimento e acompanhamento dos casais que vivem o ‘fracasso’ do seu primeiro casamento e se encontram em situação de divórcio, ou voltaram a casar”, adianta uma nota divulgada pelo Gabinete de Informação diocesano.
Essas equipas serão constituídas por um sacerdote e alguns casais, que procurarão mostrar a “possibilidade natural de fazerem um caminho de discernimento (descoberta), em busca da paz do coração”.
G.I./Ecclsia:LFS/PR/OC

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