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Papa Francisco recorda cristãos coptas assassinados em peregrinação.

O Papa Francisco condenou hoje o atentado que provocou várias mortes numa peregrinação de cristãos coptas, esta sexta-feira, no Egito.

“Manifesto a minha dor pelo atentado terrorista que há dois dias atingiu a Igreja Copta Ortodoxa, no Egito”, referiu, desde a janela do apartamento pontifício, no Vaticano, onde presidiu à recitação da oração do ângelus.

Francisco rezou pelas sete vítimas mortais, “peregrinos assassinados pelo simples facto de serem cristãos”, pedindo a intercessão de “Maria Santíssima para consolar as famílias e toda a comunidade”, antes de recitar uma Ave-Maria com todos os peregrinos reunidos na Praça de São Pedro.

O ataque contra um autocarro de peregrinos ocorreu na tarde desta sexta-feira, nas proximidades do Mosteiro de São Samuel, o mesmo local onde, em maio de 2017, 28 cristãos foram mortos num ataque semelhante.

O atentado foi reivindicado pelo Estado Islâmico.

O Papa dedicou a sua catequese dominical à necessidade de “servir o próximo, sem “reservas”, como consequência do amor a Deus, na fé cristã.

“Seria ilusório julgar amar a Deus sem amar o próximo”, declarou.

Francisco alertou para o risco de as comunidades cristãs serem “estações de serviço”, sem aposta nas relações pessoais.

“O Evangelho de hoje convida-nos a todos a estar projetados, não só para as urgências dos irmãos mais pobres, mas sobretudo a estar atentos às suas necessidades de proximidade fraterna, de sentido de vida e de ternura”, precisou.

Após o ângelus, o Papa recordou a beatificação, este sábado, da Madre Clelia Merloni, fundadora das Apóstolas do Coração de Jesus, evocando “uma mulher plenamente abandonada à vontade de Deus, zelosa na caridade, paciente na adversidade e heroica no perdão”.

G.I./Ecclesia:OC

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