Open/Close Menu A Diocese de Viseu é uma circunscrição eclesiástica da Igreja Católica em Portugal

D. António Luciano encontrou-se, esta manhã, com os diáconos permanentes da nossa diocese, reunidos para planificar este ano.

Durante a Oração de Tércia, a que presidiu D. António Luciano, o nosso Bispo falou sobre o desafio que o Papa Francisco vem colocando a toda a Igreja para o combate aos abusos de pedofilia, tema central da sua Mensagem de Natal à Cúria Romana, no passado dia 21 de Dezembro.

O Papa falou do “sofrimento experimentado por muitos menores por causa dos clérigos e pessoas consagradas: abusos de poder, de consciência e sexuais” e a infidelidade “daqueles que se escondem atrás das boas intenções para apunhalar seus irmãos e semear a discórdia, a divisão e o desconcerto”. As palavras do Papa falam de “homens consagrados que abusam dos débeis valendo-se do seu poder moral e de persuasão. Cometem abominações e continuam exercendo o seu ministério como se nada tivesse acontecido; não temem a Deus nem o seu julgamento, só temem ser descobertos e desmascarados”.

Pedindo o cuidado e atenção dos diáconos para a tarefa de protecção e cuidado aos mais frágeis, D. António Luciano lembrou que “não devemos ter medo” de abordar e tratar este tema, que será objecto de definição de uma estratégia de combate definida proximamente, em Roma, com os presidentes das Conferências Episcopais de todo o mundo.

Abordou igualmente a Mensagem do Papa para o Dia Mundial da Paz, dedicada à reflexão sobre a importância do exercício da política ao serviço da paz: “A política é um meio fundamental para construir a cidadania e as obras do homem, mas, quando aqueles que a exercem não a vivem como serviço à coletividade humana, pode tornar-se instrumento de opressão, marginalização e até destruição”.

Referiu, depois as bem-aventuranças do político, adaptando-as ao ministério diaconal: “Bem-aventurado o (diácono) que tem uma alta noção e uma profunda consciência do seu papel, […] de cuja pessoa irradia a credibilidade, […] que trabalha para o bem comum e não para os próprios interesses, […] que permanece fielmente coerente, […] que realiza a unidade, […] que está comprometido na realização duma mudança radical, […] que sabe escutar, […] que não tem medo”.

Os trabalhos da manhã continuaram, orientados pelo Cónego António Jorge, responsável pelo acompanhamento dos diáconos permanentes, elaborando-se o calendário de actividades e serviços para este ano, com realce para a Renovação das Promessas Diaconais, na celebração da Solenidade de S. Teotónio, a Recolecção de Quaresma para os diáconos permanentes (actuais e futuros) e respectivas esposas. Esta recolecção será orientada por D. António Luciano e, em Maio, haverá também um encontro festivo para os mesmos protagonistas.

Os futuros diáconos permanentes continuam a fazer a sua formação na Escola Diocesana da Fé, prevendo-se que tenham também uma experiência pastoral numa paróquia, integrada no processo de discernimento vocacional.

G.I.

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