Iniciaram-se, na manhã de hoje, no Seminário Maior, as Jornadas de Formação Teológico-Pastoral para o clero.
D. António Luciano presidiu à Oração de Tércia, e, na reflexão que fez sobre a Leitura desse momento, acentuou a importância de “cuidar mais e melhor”, aplicando “com coragem” o “desafio sinodal” expresso nas propostas aprovadas no sínodo diocesano. Considerou que seria uma boa forma de tornar este Ano Missionário uma ocasião de “edificar paróquias missionárias”, comunidades que conhecem bem a sua realidade, os seus problemas sociais e se propõem fazer a mudança, erradicando a violência, especialmente a doméstica.
Neste mundo “desafiante”, os jovens não podem ser deixados de lado, mas envolvidos no cuidado pastoral, tanto como agentes, como alvo desse cuidado, trabalhando já com vista às Jornadas Mundiais da Juventude de 2022.
D. António Luciano realçou também a importância do cuidado na administração do património das paróquias, que deve ser feita “com justiça e com caridade”, em benefício de todos aqueles que mais necessitam.
Apelou à “atitude de discipulado” com que os participantes nas Jornadas devem estar, sendo que a mesma atitude devem ter (“convertendo-se”) aqueles que consideram desnecessárias estas iniciativas. Disse mesmo que “faltar à formação permanente é falta grave”.
D. António Luciano terminou a sua reflexão pedindo que os pastores “vivam com limpidez e transparência, sem vidas duplas”, para serem “ícones de Cristo, atraindo todos, incluindo os jovens, e dando à Igreja um rosto renovado”.
G.I.