Open/Close Menu A Diocese de Viseu é uma circunscrição eclesiástica da Igreja Católica em Portugal

Nas Jornadas de Formação Teológico-Pastoral, a tarde de ontem foi dedicada a uma “questão prática”, sob orientação do Padre António Carlos, da diocese da Guarda, colaboração que vem no âmbito do trabalho interdiocesano já longo, desde o início da Seminário Interdiocesano, que abrange também as dioceses de Lamego, Bragança e Vila Real.

Os Centros Sociais Paroquiais, devido à falta de actualização dos acordos de cooperação com o Estado, queixam-se de dificuldades financeiras. Em muitos casos, o que a Segurança Social paga pelos utentes, acrescido das comparticipações dos mesmos, não pagam o custo do serviço prestado. Os Centros Sociais Paroquiais obrigam-se, muitas vezes, a fazer “engenharia” financeira, colocando em valências deficitárias o “excedente” de outras valências, que deveriam ser guardadas para o investimento exigido pelo desgaste sofrido por equipamentos e instalações.

Há mesmo Centros Sociais Paroquiais em grave situação económica, que, por vezes, acabam por ser uma “pesada herança” para novos párocos, que se deparam com a situação que lhes era estranha, antes de serem nomeados párocos. Pode até acontecer que haja má gestão, se o pároco, primeiro responsável, não acompanha de perto, deixando a gestão do Centro na mão de quem, mesmo sem o querer, toma decisões erradas, com consequências gravosas.

O Padre António Carlos, conhecedor da realidade da diocese da Guarda, partilhou esse conhecimento, como contributo para ajudar a tranquilizar os mais aflitos, sabendo que os Centros Sociais Paroquiais exigem uma gestão cuidada e criteriosa, sem facilitismos. Só assim se pode exigir que os acordos de cooperação sejam justos e equilibrados, no serviço que se presta, cooperando com o Estado.

G.I.

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