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Tal como em Viseu, com D. António Luciano, a cerimónia a que o Papa presidiu decorreu em Velletri, Roma. O Papa lavou os pés a detidos, agentes policiais e pessoal civil. D. António lavou os pés a jovens,  famílias e migrantes.

O Papa  presidiu hoje à Missa vespertina de Quinta-feira Santa, com o rito de “lava-pés” na prisão ‘de Velletri, Roma, perante detidos, agentes policiais e pessoal civil da instituição.

Francisco lavou, simbolicamente, os pés a 12 reclusos – nove italianos, um brasileiro, um da costa do Marfim e um de Marrocos -, cumprimentado-os um a um, em seguida; vários dos presos não contiveram a emoção.

O pontífice, recebido com aplausos, começou por saudar todos os participantes, agradecendo o acolhimento e uma carta que recebeu de um grupo de presos que não podem estar na Missa.

“Estou muito unido a todos”, disse.

A breve homilia, improvisada, explicou o gesto que o Papa realizou e que se repete nas igrejas católicas de todo o mundo, na celebração que marca o início do Tríduo Pascal.

Jesus, assinalou, tinha “todo o poder”, mas realizou ele próprio o gesto do lava-pés, que era entregue “aos escravos”, aos seus discípulos, para mostrar que todos são “irmãos no serviço”, não na “ambição de quem domina o outro”.

O mesmo gesto foi repetido pelo nosso bispo, D. António Luciano, que, terminava o lava-pés com um beijo no pé.

D. António Luciano, na homilia da celebração da Ceia do Senhor, realçou a importância do “mandamento novo”, que Jesus trouxe, apelando também à devoção à Eucaristia, instituída por Jesus, na Ceia que celebrou com os discípulo, antes de se entregar, para cumprir a plenitude da vontade do Pai, vontade de salvar a Humanidade.

G.I./Ecclesia:OC

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