Open/Close Menu A Diocese de Viseu é uma circunscrição eclesiástica da Igreja Católica em Portugal

Jesus fez-nos um convite, uma proposta de identificação com Ele: “Sede santos como o Pai celeste é Santo.

O tema da santidade vem muito a propósito  nesta semana, pois Portugal tem mais um Santo de grande vulto, simplicidade, humildade, mas muito identificado com Cristo o Bom Pastor. Um santo Arcebispo de Braga, D. Frei Bartolomeu dos Mártires, que foi um Pastor insigne que pastoreou o território que hoje engloba a Arquidiocese de Braga, de Viana do Castelo, Vila Real e Bragança. Um Pastor próximo e amigo do seu clero e dos seu povo, um renovador, um inovador, um reformador, um participante ativo no Concílio de Trento.

A Igreja pelo Poder confiado ao Papa Francisco declarou o Beato D. Frei Bartolomeu dos Mártires, Santo para a Igreja Universal.

Em pleno Ano Missionário, foi um grande dom de Deus para a Igreja que está em Portugal. Um momento de muita alegria espiritual. Obrigado Senhor porque nunca nos abandonas e estás sempre connosco como prometestes.

 Que São Bartolomeu dos Mártires nos inspire e estimule a todos os pastores, sacerdotes e bispos, aos consagrados e leigos, ás famílias a imitarmos a sua caridade pastoral e as sua virtudes heroicas. A Diocese de Viseu e o seu povo, unida ao seu pastor, pede a Deus por intercessão do novo Santo pastores zelosos e exemplares na santidade para suscitarem nas nossas comunidades o crescimento das vocações sacerdotais. Parabéns às Igrejas irmãs de Braga, Viana do Castelo, Vila Real e Bragança e aos seus Pastores, a todo o povo de Deus. Com o saber e imitação de São Domingos de Gusmão, Ele serviu, os cristãos de Portugal, a Igreja que somos, por isso, nos sentimos mais estimulados a percorrer um verdadeiro caminho de conversão e santidade.

O Vaticano II, lembra que todos na Igreja, o povo de Deus, quer pertençam à Hierarquia, quer por ela sejam pastoreados, são chamados à santidade (cf. LG 39). Esta santidade deve manifestar-se nos frutos da graça que o Espírito santo produz nos fiéis em todos os estados de vida.

 O Papa Francisco falo dos santos da porta, os nossos vizinhos e familiares. A Igreja e o mundo precisa de muitos santos crianças, jovens, adultos e pastores. “Precisamos dum espírito de santidade que impregne tanto a solidão como o serviço, tanto a intimidade como a tarefa evangelizadora, para que cada instante seja expressão de amor doado sob o olhar do Senhor. Desta forma, todos os momentos serão degraus no nosso caminho de santificação” (AE 31).

Viver a vocação cristã com espírito de discípulo missionário é o grande desafio que nos é feito hoje.

“Não tenhas medo da santidade. Não te tirará forças, nem vida nem alegria. Muito pelo contrário, porque chegarás a ser o que o Pai pensou quando te criou e serás fiel ao teu próprio ser” (AE 32).

Cada cristão, quanto mais se santifica, tanto mais fecundo se torna no mundo o seu apostolado, pois todos fomos chamados por Cristo a  ser ”luz, fermento e sal”.

Cada batizado é chamado a ser santo, afirmava São João Paulo II. “Não tenhas medo de apontar para mais alto, de te deixares amar e libertar por Deus. Não tenhas medo de te deixares guiar pelo Espírito Santo. A santidade não te torna menos humano, porque é o encontro da tua fragilidade com a força da graça. No fundo, como dizia León Bloy, na vida existe apenas uma tristeza: a de não ser santo” (AE 34).

Que o exemplo e o testemunho de Pastor de São Frei  Bartolomeu dos Mártires, que queremos exaltar, seja para todos na Igreja a percorrermos cada vez mais o verdadeiro caminho da santidade.

 António Luciano, Bispo de Viseu

G.I.

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