Vamos celebrar no próximo Domingo, 14 de novembro, o Dia Mundial dos Pobres. Um dia instituído pelo Papa Francisco, para os cristãos do mundo inteiro e pessoas de boa vontade confrontarem a sua vida com os seus bens e com o testemunho cristão de caridade, proximidade e partilha. Um olhar para o número incontável de pobres que habitam o nosso planeta.
Podemos afirmar como sendo um grande flagelo, uma experiência negativa de um mundo e civilização altamente avançado a nível da ciência, fruto de muitos conflitos étnicos, raciais, religiosos, guerras, exploração, migrações em massa, uma pandemia sem fim. A perda de rendimentos, do emprego e a falta de trabalho levaram muita gente para condições degradantes de vida. Colocadas na dependência do próximo, de instituições de solidariedade social, ou de programas governamentais na luta contra a fome e a pobreza. Muitas pessoas encontram-se no limiar da pobreza ou mesmo pobreza extrema muito acentuada.
A pobreza é hoje um fenómeno mundial e global, radicado por toda a parte, e que afeta os habitantes de todos os países do mundo, mesmo os mais ricos e desenvolvidos. Com a pandemia, a situação sanitária, política e social do mundo em muitos países ficou muito fragilizada. Mesmo nos povos onde não havia os sem abrigo e gente sem trabalho, depois da pandemia, do aumento de conflitos armados, da mobilidade dos refugiados e vulneráveis, da experiência de outras formas de violência, a pobreza tem outro rosto.
O aumento de gestos de enorme solidariedade e de partilha para com os pobres aumentaram, atingindo camadas sociais, que antes eram grupos estáveis com um estatuto económico longe de viver a experiência de uma pobreza extrema e diária sem precedentes na sociedade.
A importância das Instituições particulares de Solidariedade Social, umas ligadas à Igreja e outras à sociedade civil e ao Estado tiveram aqui um papel importantíssimo.
Ao celebrarmos o Dia Mundial dos Pobres, como nos pede o Papa Francisco e o responsável da Pastoral Social da nossa Diocese, saibamos partilhar os nossos bens com os mais pobres e instituições carecidas da nossa Diocese.
Como nos ensina Santo Agostinho, comecemos por cuidar dos pobres da nossa casa, da nossa família e das nossas paróquias e comunidades cristãs.