A Catedral de Viseu recebeu, durante a manhã de ontem, a Eucaristia de Ação de Graças integrada nas comemorações do Dia da Unidade do Regimento de Infantaria 14 (RI14) de Viseu, tendo marcado presença o comandante, oficiais, sargentos, praças do regimento, antigos comandantes, adjuntos, militares e demais forças de segurança, entidades e instituições locais.
A celebração foi presidida pelo Bispo da Diocese de Viseu, D. António Luciano, que reforçou, junto dos presentes, a importância dos militares em todos os seus contextos de atuação. “Como “Viriatos” levais muito longe os valores humanos, cívicos, morais e espirituais em que acreditais e ajudais as comunidades a construírem vidas novas com base na convivência pacífica, construtora da verdadeira civilização do amor entre os povos”, salientou.
Durante a homilia, D. António Luciano agradeceu ao Senhor “por tudo o que de bom e bem tem feito em benefício do RI14, dos seus militares, comandante, oficiais, sargentos, praças e civis, através das mais diversas missões em que participam, em Portugal, na Europa e no mundo, onde são sempre um rosto de serviço à causa nobre da pátria e da paz, cooperando na defesa dos povos com espírito de serviço e trabalhando na manutenção da ordem civil e pública, no progresso e na promoção da tranquilidade cuidar do bem-estar das pessoas”.
O Bispo lembrou, ainda, que “a guerra nunca é um meio que justifique os seus fins”. “Devemos ser construtores da paz e dizer não à guerra, condenando veemente aqueles que promovem e sustentam a guerra destruindo os bens dos pobres”, reforçou.
Neste dia de celebração, terminou a homilia pedindo proteção para todos os militares. “Peço a São Jorge e a Nossa Senhora que vos abençoem e guardem em todas as missões a que sois chamados a servir. Que Deus abençoe o Regimento de Infantaria 14 de Viseu, o seu Comando e todos os militares oficiais, sargentos, praças e civis que ali prestam o seu serviço. Desejo a todos vós e às vossas famílias umas santas festas de Páscoa em Cristo Ressuscitado, vencedor da morte e do pecado”, concluiu.