Open/Close Menu A Diocese de Viseu é uma circunscrição eclesiástica da Igreja Católica em Portugal

O adro da Sé de Viseu recebeu, ontem de manhã, dia 24 de março, a bênção dos ramos, no âmbito da celebração litúrgica de Domingo de Ramos na Paixão do Senhor.

Esta manifestação de fé, celebrada na Igreja e vivida em toda a Diocese, teve uma grande expressão no adro da Sé de Viseu, onde os ramos, tradicionalmente de loureiro, oliveira e alecrim, foram benzidos pelo Bispo da Diocese, D. António Luciano, tendo, posteriormente, presidido à celebração da eucaristia na catedral, solenizada pelo Coro da Sé, com a presença dos escuteiros.

A bênção dos ramos marca o início da Semana Santa e, neste dia, a Igreja recorda a entrada de Cristo, o Senhor, na cidade santa de Jerusalém, para consumar o seu mistério pascal.  “Jesus vem também ao nosso encontro agora, como naquela manhã, quando entrou na cidade de Jerusalém montado num jumentinho para se encontrar com o seu Povo, que o acolhia com gestos de festa e ramos de palmeira e oliveira”, começou por referir D. António Luciano, aquando da bênção dos ramos.

Já durante a homilia, o Bispo relembrou que “Jesus iniciou o caminho da sua Paixão, Morte e Ressurreição em verdadeira obediência ao Pai, manifestando a maior prova de amor por toda a humanidade”, condenando as guerras que atualmente afetam tantas nações. “A morte de Cristo trouxe-nos a salvação e o remédio para toda a humanidade. A Páscoa do Senhor é um grito de esperança diante de tantas injustiças, cenários de guerra, de violência e de morte em lugares como a Ucrânia, a Rússia, Israel, a Palestina, a Faixa de Gaza, onde diariamente tantos irmãos perdem a vida, são feridos em combate e muitos têm de abandonar as suas famílias e as suas casas como deslocados e refugiados de guerra. Tantas nações no mundo onde se respira ódio, violência, destruição e morte de irmãos inocentes e vulneráveis. Todas estas guerras causam miséria, pobreza, fome e doenças em tantas pessoas e povos, que anseiam pela libertação e pela paz”, lamentou.

Face a este cenário, D. António Luciano frisou que “como cristãos não podemos ficar indiferentes a tantas mortes de inocentes, ao testemunho de tantos mártires, que hoje continuam a dar a vida por Cristo”. “O dom do perdão e da misericórdia de Deus são o grande remédio para curar as feridas da humanidade destruída pela violência, pela guerra, pela miséria, pela fome e pelo pecado”, acrescentou.

O Bispo referiu, ainda, que a Diocese de Viseu, diante do mistério da Cruz e do crucificado, quer dar mais vida e sentido ao lema diocesano: “Enraíza-te em Cristo”. “Esta experiência de encontrar em Cristo as raízes da nossa vida, da nossa fé e da nossa vocação batismal, ajuda-nos a sermos cristãos, outros Cristos a produzir frutos de amor no meio do mundo”, concluiu.

 

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