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O Bispo de Viseu, D. António Luciano, presidiu às Eucaristias da Solenidade de Todos os Santos e da Comemoração de Todos os Fiéis Defuntos, na Catedral de Viseu, nos dias 1 e 2 de novembro, respetivamente. Também, durante a tarde de ontem, celebrou a Eucaristia no Cemitério Velho de Viseu, em sufrágio por todos os defuntos.

Na celebração referente à Solenidade de Todos os Santos, o Bispo destacou a importância da santidade na vida de cada um, “como uma proposta de vida em comunhão com Deus e de serviço e cuidado aos irmãos”. “A santidade é o caminho que nos conduz até ao céu. Os desafios da santidade são a comunhão com Deus, com a Virgem Maria e todos os santos”, realçou.

Sobre as virtudes luminosas da santidade, D. António Luciano enumerou: a fé, a esperança e a caridade. Já as virtudes cardeais, referiu: a justiça, a temperança, a fortaleza e a prudência e, por fim, destacou as virtudes evangélicas: a humildade, o desprendimento, a pobreza, a castidade e a obediência.

O Bispo frisou que “a vida cristã deve ser ornada de virtudes numa grande fidelidade e perseverança para com Deus”, adiantando que “o mundo precisa de santos homens e mulheres capazes de converter a sua vida ao projeto de Deus”.

Sobre o caminho da santidade, diz-se fazer “através da comunhão trinitária, revelada no amor do Pai, do Filho e do Espírito Santo”, frisando que “no amor de Cristo está a fonte da santidade e que todos os batizados participam desta vida divina e da missão da Igreja”.

O Prelado pediu à assembleia presente que não desanime perante os problemas e dificuldades da vida. “Há sempre um convite a um caminho de renovação, mudança e conversão interior. Ser santo não é um privilégio de alguns, mas uma vocação a que todos os batizados são chamados”, reforçou.

Na homilia da Missa da Comemoração de Todos os Fiéis Defuntos, convidou os presentes a rezar “pelas almas dos que já partiram e que continuam a purificar-se no Purgatório para entrar na glória do Céu”. O Prelado referiu-se a este dia como sendo “de silêncio, de memória, de gratidão, de oração e de uma profunda saudade perante os nossos entes queridos”.

Citando o Papa Leão XIV, que mencionou que “a oração pelos nossos entes queridos lembra-nos que a nossa pátria está nos céus”, recordou que “as almas dos justos estão nas mãos de Deus e nenhum mal os pode atormentar”. D. António Luciano lembrou, ainda, que “os esforços para obter os bens temporais, necessários na vida terrena, devem brotar sempre do amor e da fidelidade à verdade do Evangelho e que têm a sua fonte no próprio Deus”.

Neste Ano Santo Jubilar da Esperança, o Pastor Diocesano convidou a assembleia a “deixar-se iluminar pela Palavra de Deus, enraizando a sua fé em Cristo Ressuscitado, caminho, verdade e vida, realçando que “todos devem caminhar com alegria e esperança, na presença do Senhor, na terra dos vivos”.

Nas celebrações, o Bispo recordou a Semana de Oração pelos Seminários, que decorre ao longo estes dias, pedindo que todos os diocesanos a vivam com “muito entusiasmo e empenhamento pastoral”. “Os padres são necessários e, perante a diminuição das vocações sacerdotais, é dever de todos nós sentirmos o apelo de Jesus, que nos vem este ano através do convite da Igreja, cujo lema é “Precisamos de Ti”.

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