O dia 27 de setembro constitui um marco para a história da Santa Casa da Misericórdia de Viseu (SCMV).
A assinalar 500 anos de existência, foi realizado um colóquio que passou em análise a ação benemérita desta instituição na cidade e na região durante esse meio milénio. De acordo com Henrique Almeida, diretor do Museu da Misericórdia, este encontro, de cariz científico, pretendeu dotar um “conhecimento atualizado e um debate sobre a história da instituição e, em paralelo, da cidade de Viseu, ao longo de cinco séculos”. Ao mesmo tempo, salientou que “o conhecimento desse passado permite valorizar a dimensão da instituição e orientar a sua visão”.
Exposição recorda Manuel Engrácia Carrilho
Se fosse vivo, Manuel Engrácia Carrilho teria completado 100 anos no passado dia 27 de setembro. A data foi recordada pela Santa Casa da Misericórdia de Viseu (SCMV) com dois momentos. O primeiro aconteceu no final do colóquio ‘Quinhentos anos da Misericórdia’, nesse dia, com uma sessão de homenagem em que participaram diversas figuras ligadas à Misericórdia, como são os casos do padre Vítor Melícias, a quem coube dirigir a evocação de Engrácia Carrilho, antigo provedor da SCMV. Também participaram José Sarmento Moniz, antigo provedor da SCMV, António Figueiredo Lopes, presidente da assembleia-geral da SCMV, e familiares do homenageado.
Em seguida, foi inaugurada, no Museu da Misericórdia, a exposição memorial ‘Recordar, centenário do nascimento do provedor Engrácia Carrilho’, em que foi possível observar algum do espólio pessoal e profissional de uma figura que marcou o seu tempo em Viseu, atuando em diversos quadrantes.
G.I./J.B.:PBA