Open/Close Menu A Diocese de Viseu é uma circunscrição eclesiástica da Igreja Católica em Portugal

“Casado e Pai de família, tem três filhos. Viúvo, por morte de sua Esposa, foi, por sua vontade, ordenado sacerdote, em 16 de Julho do ano 2000. Como sacerdote, foi Pároco em Beijós, de 2000 a 2002 e em Lajeosa do Dão, de 2000 a 2014 quando, por doença, pediu a dispensa da paroquialidade. Desde há cerca de três anos estava retirado da vida paroquial, por motivos de doença e faleceu, no Sábado, no Hospital de Coimbra”.

Foi com esta síntese biográfica que D. Ilídio Leandro iniciou a sua homilia, na celebração das Exéquias do Padre Arnaldo, na Igreja Paroquial de Mundão (Viseu), paróquia onde nasceu e trabalhou, como professor, até a aposentação. Tinha completado 72 anos em Fevereiro.

Ainda em clima da Ascensão de Jesus ao Céu, a celebrar o Tempo Pascal, “somos convidados a confrontar-nos com a morte de um nosso irmão” recordava D. Ilídio, apresentando condolências à família, aos amigos, aos paroquianos e convidando todos à oração “por este nosso irmão, em Deus nosso Pai e no sacerdócio de Jesus Cristo”.

“Se não acreditássemos na Ressurreição e na vida para além da morte, era inútil estar aqui, incompreensíveis as minhas palavras e inúteis os nossos gestos”, afirmou D. Ilídio, realçando as leituras da Palavra de Deus proclamadas.

“O Amor de Deus, em Jesus Cristo, declara Bem-aventurados e dignos do Seu Reino, não os santos e os que nunca pecaram… Sim os que na vida se vão empenhando e lutando por construir, à sua volta, valores em que acreditam, anunciam e testemunham”, explicou, lembrando a todos o acolhimento paterno de Deus, amor que acolhe, que perdoa, “porque, antes de qualquer mérito nosso e mesmo quando pecadores, Cristo deu por nós a Sua vida.”

Terminou falando do “Amor que sufraga – agradecendo, esquecendo e retribuindo, (…) tornando meritória a nossa presença aqui”. “Rezar, sufragar e oferecer o nosso sacrifício, unido ao Sacrifício de Jesus e rever e oferecer a memória que conservamos do Pe. Arnaldo é um santo e piedoso pensamento”, citando palavras do Livro dos Macabeus.

“Foi nesta Fé e nesta missão pastoral – centro dos seus quase 17 anos de sacerdote – que ele terminou a sua carreira neste mundo, entregando, em paz, a sua existência ao Senhor da vida”, concluiu D. Ilídio, pedindo “que o Senhor acolha este nosso irmão e lhe dê a “magnífica recompensa que está reservada àqueles que morrem piedosamente”.

No final da Eucaristia, antecedida do canto de Vésperas de Defuntos, o Pe. Arnaldo foi a sepultar, no cemitério local, vendo-se no cortejo também estandartes das paróquias de que foi pastor.

G.I.

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