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Recuperar e recomeçar a vida sem adições é o objetivo da Comunidade Terapêutica António López Aragón, da Cáritas de Évora.
Construir um projeto de autonomia é um dos objetivos da Comunidade Terapêutica António López Aragón, da Cáritas de Évora, que coloca em prática o lema da Semana Cáritas, “Uma Só Família Humana, Cuidar da casa Comum”.
“Tentamos encontrar a pessoa que está por trás ou que se esconde por trás do adicto, esse é um trabalho psicológico, e que muitas vezes traz um grande sofrimento”, refere Mário Marques, diretor técnico da Comunidade Terapêutica em declarações à Agência ECCLESIA.
Além deste trabalho com sentimentos é necessário que estas pessoas “tenham o seu dia a dia organizado”, como por exemplo em tarefas de limpeza e organização da casa, terem dia ocupado de forma útil e que sirvam para aprender “a gerir uma casa”.
Para Luís Rodrigues, Presidente da Cáritas Arquidiocesana de Évora, trata-se de “uma resposta que tem vindo a evoluir” com os tempos mas que continua a ser “casa cheia e a dar resposta a uma população da nossa diocese mas também de outros locais que nos procuram”.
“Ajudaram a pôr-me de pé outra vez e a reestruturar-me como pessoa e ficar capacitado para uma vida normal longe das drogas e do álcool”
Uma pequena quinta foi convertida em lugar de esperança, com possibilidade de reencontro com a vida, seguindo o processo de desintoxicação de estupefacientes e álcool.
A comunidade terapêutica nasceu há 25 anos e tenta dar resposta a muitos que perderam as rédeas da vida. Francisco (nome fictício) passou por ali e sente que foi “essencial neste processo”.
Uma oportunidade que trouxe Francisco a um novo “recomeço”, uma “aproximação à fé” que agora lhe dá outro ânimo.
“Muitos descobrem aqui a sua relação com Deus aqui na comunidade, ou porque não a tiveram ou porque a perderam ao longo do tempo; ir à missa por exemplo, quem quer vai ao domingo, e é um momento importante, e são valores humanistas que são fundamentais no processo destas pessoas”, sublinha Mário Marques, diretor técnico.
A Cáritas de Évora tem ainda o serviço de atendimento, as respostas domiciliárias e outros serviços de apoio naquela região alentejana com carências diversas.
“A realidade é que nós continuamos a debater-nos com problemas e carências de vários níveis e o número de pessoas que nos procuram não baixou assim muito. A carência mantém-se: população envelhecida, sem rendimento, sem possibilidade de emprego e fragilidade social, e é para essas que nós temos que estar prontos para dar respostas”, aponta Luís Rodrigues, presidente da Cáritas Arquidiocesana de Évora.

A Semana Cáritas termina este domingo e vai estar em destaque no programa 70×7 desse dia, na RTP 2, pelas 13h25.
G.I./Ecclesia:HM/SN

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