Open/Close Menu A Diocese de Viseu é uma circunscrição eclesiástica da Igreja Católica em Portugal

«Não queremos uma Igreja à defesa», disse D. Manuel Felício, que presidiu à celebração, na homilia da Missa.
O bispo da Guarda afirmou na homilia da Missa de ordenação episcopal de D. António Luciano que a Igreja não pode estar “à defesa” e disse que o serviço e o despertar do dinamismo missionário são essenciais no trabalho futuro
“É para servir que o Senhor hoje te faz Bispo”, afirmou D. Manuel Felício na Sé da Guarda, diocese de onde é natural D. António Luciano.
“Não queremos uma Igreja à defesa, mas sim uma Igreja empenhada em cumprir o sonho do Papa Francisco, colocando todas as suas capacidades mais ao serviço da evangelização do mundo atual do que da sua auto-preservação”, acrescentou.
D. Manuel Felício referiu que o outubro missionário de 2019, proclamado pelo Papa Francisco, e a iniciativa de convocar um ano missionário da Conferência Episcopal Portuguesa, entre os meses de outubro de 2018 e de 2019 são “uma forte interpelação” para os bispos.
O bispo da Guarda referiu depois na homilia da Missa que é necessário continuar a “dar atenção aos pobres, aos atribulados, aos prisioneiros, aos cativos necessitados de libertação, aos que se encontram envolvidos pelo luto da dor”.
“Nós não esperamos facilidades no cumprimento da missão episcopal”, considerou D. Manuel Felício.
“Cumpre-nos a obrigação de transformar as nossas múltiplas fragilidades em oportunidades para deixar brilhar em nós e em tudo o que fazemos a grandeza e a força do próprio Deus, única fonte de todo o bem que nós possamos realizar”, acrescentou.
A Missa de ordenação episcopal de D. António Luciano, nomeado bispo de Viseu pelo Papa Francisco, foi presidida pelo bispo da Guarda, D. Manuel Felício, numa celebração onde foram coordenantes D. Ilídio Leandro, seu antecessor como bispo de Viseu, e D. Jorge Ortiga, arcebispo de Braga, sede da Província Eclesiástica de Braga a que pertence a Diocese de Viseu.
Participaram na celebração de D. António Luciano o núncio apostólico, diversos bispos de Portugal, o clero da diocese da Guarda e de Viseu, assim como paroquianos, amigos e conhecidos do novo bispo, tanto das paróquias onde foi responsável, como dos hospitais e das universidades onde colaborou.
O novo bispo português nasceu a 26 de Março de 1952, em Corgas, freguesia e paróquia de Sandomil (Seia), distrito e Diocese da Guarda, trabalhou como enfermeiro nos Hospitais da Universidade de Coimbra; ordenado padre em 1985, foi capelão no Hospital da Guarda e na Universidade da Beira Interior, onde foi professor, assim como na Universidade Católica, em Viseu.
No fim da celebração, D. António Luciano dirigiu palavras de agradecimento a todos os presentes e desejou “ousadia, renovação, força, coragem” para as dioceses de Viseu e da Guarda.
“Um bem-haja sincero e beirão”, afirmou, após ter percorrido a nave central da Sé da Guarda, saudando todos os presentes.
O início do trabalho pastoral de D. António Luciano na Diocese de Viseu vai decorrer no dia 22 de julho, sucedendo a D. Ilídio Leandro que pediu a resignação ao Papa Francisco por motivos de saúde.
G.I./Ecclesia:PR

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