Open/Close Menu A Diocese de Viseu é uma circunscrição eclesiástica da Igreja Católica em Portugal

Eucaristia de apresentação do novo bispo diocesano foi celebrada este domingo, às 16:00 horas, na catedral.
Nos 502 anos da Dedicação da Catedral, D. António Luciano, novo bispo de Viseu, afirmou hoje, na homilia da Missa de entrada na diocese, que todos os agentes pastorais devem pôr “mãos à obra” nos trabalhos pastorais, pois “uma Igreja que acolhe o seu novo Pastor deve ser missionária e em saída, […] discípulos missionários e corresponsáveis no caminho pós-sinodal que estamos a fazer”.
“Temos de ter a coragem de formar o povo de Deus para que entenda as mudanças que a caminhada sinodal exige de todos nós”, lembrou.
Após ter tomado posse este sábado, perante o Colégio de Consultores da Diocese de Viseu, D. António Luciano foi apresentado à Diocese este domingo, dia em que se assinalam os 502 anos da Dedicação da Catedral, um dia “bonito” para apontar o contínuo cuidado de todos, como pediu.
“É preciso cuidar dos sacerdotes, do seminário, da família, dos jovens, das vocações, das comunidades, dos pobres, dos doentes, dos marginalizados e excluídos”, sublinhou D. António Luciano, lembrando também que “o respeito pela vida e pela pessoa humana, promovendo a sua dignidade e integridade, leva-nos a ter uma consciência de respeito e responsabilidade onde o acolhimento do outro deve ser um indicativo evangélico de tudo fazer para o bem do próximo”.
No início da celebração, Monsenhor Amaury Medina, em nome do Núncio Apostólico D. Rino Passigato, leu a Bula em que o Papa Francisco nomeou, a 3 de Maio, D. António Luciano como novo Bispo de Viseu. O Chanceler da Cúria, Padre Boavida, leu, em seguida, a Acta da tomada de posse, que aconteceu ontem, perante o Colégio de Consultores.
A partir da Igreja da Misericórdia, D. António Luciano entrou na Catedral em procissão solene, entre aplausos e ao som de uma Banda Filarmónica. No interior da Catedral, o Coro Diocesano, acompanhado a órgão e orquestra, entoava o cântico de entrada e solenizou toda a celebração, terminando com o Hino da Diocese.
A celebração foi acompanhada, através de circuito interno de televisão, por quem se encontrava no claustro, por não encontrar lugar no interior da Catedral.
Mais de doze bispos estiveram presentes, com D. Jorge Ortiga, arcebispo de Braga, D. Ilídio Leandro, bispo emérito de Viseu e D. Manuel Felício, bispo da Guarda, diocese de origem de D. António Luciano. Muito clero da Diocese de Viseu e de outras dioceses preenchia o cadeiral do Presbitério e nave do Baptistério.
D. António Luciano agradeceu a presença de todos, tanto a bispos e sacerdotes, como aos diáconos, religiosos(as), seminaristas e leigos comprometidos na vida da Igreja diocesana, o mesmo fazendo em relação à comunicação social e às muitas Entidades autárquicas, civis, académicas, institucionais, militares e militarizadas, que estiveram presentes, tanto na Eucaristia, como, depois, no jantar, que foi servido no Centro Sócio-Pastoral.
Um grande dia de festa, em que a Igreja de Viseu rejubilou e cantou, dando graças ao Senhor “para maior honra e glória de Deus”, como rezou D. António Luciano, no final dos agradecimentos.

G.I.

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