Open/Close Menu A Diocese de Viseu é uma circunscrição eclesiástica da Igreja Católica em Portugal

Na Catedral de Santa Maria, D. António presidiu à celebração da Solenidade da Imaculada Conceição, em clima de grande festa, honrando Nossa Senhora, Rainha de Portugal.

Na homilia que pronunciou, D. António explanou os fundamentos da proclamação do dogma da Imaculada Conceição, a partir dos textos bíblicos proclamados na celebração litúrgica.

“A solenidade da Imaculada Conceição, padroeira de Portugal, que hoje celebramos lembra-nos o privilégio que Deus concedeu a Maria de Nazaré, desde o momento da sua conceção. No seio de sua mãe, Santa Ana. “Maria foi concebida sem mancha do pecado original”, recordou, citando São Paulo aos Efésios: “Bendito seja Deus, Pai de Nosso Senhor Jesus Cristo, que do alto dos Céus, nos abençoou com toda a espécie de bens espirituais em Cristo. N’Ele nos escolheu, antes da criação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis, em caridade, na sua presença” (Ef 1,3-6).

“Aqui se sublinha a grandeza e a dignidade de Maria, a mulher escolhida por Deus em santidade e graça, para num estado de pureza virginal e de retidão de vida, se tornar para todos nós um exemplo de virtude”, explicou D. António, acrescentando que “o dogma da Imaculada Conceição proclama a beleza e a santidade da Mãe de Jesus: Maria em virtude dos méritos futuros de Cristo é isenta do pecado original desde o momento da sua conceição, escolhida para ser a Mãe Santíssima de Cristo, discípula fiel e perfeitíssima do Filho de Deus, o Salvador do Mundo e membro eminente da Igreja”.

Referindo o relato do livro do Génesis, sobre a tentação do primeiro casal humano, D. António lembrou que “este relato faz-nos olhar para Maria e ver nela a mulher nova, que luta constantemente a nosso favor, ao nosso lado, para sermos libertos das forças enganadoras da serpente e das consequências do pecado. A Imaculada Conceição é a mulher nova, criada por privilégio de Deus que anuncia o tempo novo. O tempo da salvação, o tempo da plenitude, o cumprimento da promessa feita aos nossos pais. Maria é agora a Nova Eva, a imagem da Igreja que nos aponta os caminhos novos de libertação de tudo o que nos escraviza”.

“O Povo de Deus venera-a com o título de cheia de graça, a Mãe de todas as graças”, afirmou D. António, lembrando São Luís Monforte: “Deus juntou as águas das fontes e dos rios e chamou-lhes mar, juntou todas as graças e chamou-lhes Maria”.

D. António terminou a sua homilia confiando “à Virgem Maria, a Imaculada, a nossa vida e a vida da Igreja (…) para que através da nossa oração e da intercessão de Maria possamos fazer algo de concreto pela libertação da mulher, vítima de tantas formas de escravidão, de injustiça e exploração”.

“A Maria Imaculada confiamos e entregamos a   nossa Diocese, com todas as comunidades que hoje lhe rezam com fé: Nos teus braços Mãe Imaculada, entregamos tudo o que somos e temos, o desejo de sermos melhores e mais santos. A ti nos consagramos, pois tu és a Nossa Mãe, a excelsa Padroeira e Rainha de Portugal, a Senhora da Conceição”, rezou, com a assembleia.

G.I.

© 2016 Diocese de Viseu. Todos os direitos reservados.
Desenvolvimento: scpdpi.com

Siga-nos: