Open/Close Menu A Diocese de Viseu é uma circunscrição eclesiástica da Igreja Católica em Portugal

O Bispo de Viseu, D. António Luciano, presidiu hoje de manhã, dia 13 de abril, à missa do Domingo de Ramos, que teve início no adro da Sé, na presença de um grande número de fiéis, onde se procedeu ao rito da bênção dos ramos de loureiro, oliveira e alecrim, entre outros.

Este momento solene, que marca o início da Semana Santa, “é um tempo de louvor e ação de graças a Cristo Senhor e Rei, que deve ser o centro do nosso coração, vivido na profundidade do mistério da sua Morte e Paixão”. “Servidor da humanidade, entregou a sua vida por nós, na entrega total à vontade do Pai, em espírito de humildade e compromisso para com os mais frágeis, dando por eles a vida para os salvar”, recordou o Bispo.

Posteriormente à bênção, iniciou-se a procissão festiva até ao interior da Catedral, onde foi celebrada a Eucaristia, solenizada pelo Coro da Sé.

Durante a homilia, a partir dos textos bíblicos, o Bispo evocou a missão do Servo sofredor, apresentado por Isaías, que, na fidelidade e obediência a Deus, procurou viver a missão de verdadeiro seguidor. “O Senhor deu-me a graça de falar como um discípulo, para que eu saiba dizer uma palavra de alento aos que andam abatidos”, citou. “No meio das tribulações e sofrimento, Deus vem sempre em nosso auxílio e nunca nos deixa desiludidos”, assegurou.

A proclamação da Paixão de Cristo, segundo o Bispo, “convida-nos neste dia a uma reflexão sobre o valor da vida entregue, do sofrimento aceite livremente e da morte de Jesus, como significado verdadeiro de uma entrega única do amor incondicional, que transforma a vida humana e a sociedade”.

Recordando o significado da liturgia deste dia, D. António Luciano explicou que é na Eucaristia de Domingo de Ramos que a Igreja recorda a entrada triunfal de Cristo, o Senhor, na cidade santa, para consumar o seu mistério pascal. “O exemplo de Jesus, que vem ao nosso encontro agora, como naquela manhã, quando entrou na cidade de Jerusalém, montado num jumentinho, para se encontrar com o seu Povo, que o acolhia com gestos de festa e ramos de palmeira e oliveira, é o grande sinal do seu amor e da esperança de que Ele está sempre connosco, apesar do sofrimento, da dor e da morte e até do abandono dos amigos”, disse.

Tendo presente os exemplos de amor e compaixão de Cristo, o Prelado pediu a todos os fiéis que os mesmos sirvam de inspiração para as suas vidas e ações. “Ele sofreu e morreu por nós e o seu exemplo deve ser para todos um motivo de alegria e júbilo, que deve iluminar os nossos corações e inspirar-nos a viver com fé, compaixão e gratidão. Que possamos compartilhar esta alegria com todos ao nosso redor, sendo instrumentos da paz e do amor de Cristo Ressuscitado, nas nossas comunidades e em todo o mundo”, apelou, lembrando todos os que sofrem com a guerra, a fome, o desemprego, as desigualdades e as injustiças sociais. Um cenário que não pode deixar ninguém indiferente, frisou o Bispo, “já que todos nós temos a missão de melhorar e transformar a vida do outro, nem que seja apenas por saber escutar a sua dor e as suas inquietações mais profundas”.

Neste momento alto da celebração jubilar, que estamos a viver, o Bispo destacou ao povo de Deus reunido, em grande número, a importância do mistério da cruz e do crucificado para a celebração verdadeira da Páscoa. “Este tempo Pascal, duplamente favorecido neste Ano Jubilar da Esperança, deve ser um motivo maior para nos comprometermos connosco, com as nossas ações e com Cristo Ressuscitado, colocando a nossa vida nas suas mãos. Para os cristãos, Ele é a fonte da verdadeira esperança”, realçou.

A celebração terminou com um apelo à presença de todos os batizados na vivência intensa dos dias que se seguem, especialmente a Quinta-feira Santa, com a Missa Crismal e a Missa da Ceia do Senhor, e a Sexta-feira Santa, com a evocação da Paixão e Morte de Cristo. “É nestes momentos intensos, de oração e celebração, que encontramos em Cristo as raízes da nossa vida, da nossa fé e da nossa vocação batismal. É Ele que nos conduz à felicidade e é a Ele que pedimos as maiores bênçãos para a nossa Diocese de Viseu e para toda a humanidade”, concluiu.

Esta manifestação de fé foi vivida em toda a Diocese, nas várias paróquias, preparando desta forma os fiéis para celebrarem da melhor forma a Semana Santa e abrirem os seus corações para receberem Cristo Ressuscitado, através da Eucaristia e da Visita Pascal.

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