D. Ilídio presidiu ontem à Eucaristia de acção de graças dos novos licenciados pela Escola de Enfermagem de Viseu, naquele que foi o seu 27º Curso de Licenciatura.
“Acolhimento – fraterno, afetivo, familiar – ajuda a recuperar a saúde e dá confiança para viver, para trabalhar e para esperar”, afirmou D. Ilídio na homilia, a propósito do acolhimento de Abraão aos que passavam junto à sua tenda, referido na primeira Leitura. Abordando a segunda Leitura, D. Ilídio recordou que “quando nos sentimos acolhidos, respeitados e bem integrados, o que temos a fazer não custa tanto, dá-nos alegria e ajuda-nos a fazer bem aos outros”, comparando a missão dos enfermeiros à missão de S. Paulo. Realçando a importância da motivação e da realização pessoal, D. Ilídio considerou que “são mais que meio caminho andado para nos sentirmos bem no que fazemos… Sentimo-nos bem, acolhemos bem e damos saúde a quem nos procura…” E terminou com um comentário à atitude de Marta e Maria, duas irmãs que, sendo diferentes, uma mais activista e outra mais contemplativa, ambas se preocuparam em acolher bem Jesus, “para que Ele Se sinta em casa”. Aludindo à presença dos que estavam ali “a fazer Festa” com os finalistas – Pais e familiares; diretores e professores; colegas e amigos”- D. Ilídio deixou um desafio aos novos enfermeiros: “acolhei bem quem vos bater à porta do vosso saber e do vosso saber fazer; vivei com sã e sábia deontologia profissional, como vos pede o Juramento que ides fazer, o exercício da vossa missão – curar, dar saúde, aliviar o sofrimento, prolongar e dar qualidade à vida, enquanto for possível, de forma justa e proporcionada”. G.I.