Arrancaram na sexta-feira, 25 de outubro, no Seminário Maior de Viseu, as jornadas sobre ‘Educar para a Morte’, organizadas pelo Instituto de Estudos Avançados em Catolicismo e Globalização (IEAC-GO).
O objetivo destas Jornadas foi fornecer ferramentas que “capacitem pais, professores, cuidadores, formadores e profissionais de diversas áreas para a ultrapassagem concreta da perplexidade originada por situações de morte nos seus âmbitos de atuação, e a criação de condições para a prestação de uma ajuda eficaz às pessoas em luto”, referiu a organização.
A presidente da Comissão Científica das jornadas, Maria da Conceição Azevedo, adiantou na sessão de abertura do evento, que o tema escolhido “é complexo”, mas “olhar para essa realidade é um modo de viver melhor” daí a importância da reflexão. A mesma, parte de perguntas em busca de respostas e baseia-se em inquietações, acontecimentos e medos.
As Jornadas, com uma matriz pedagógica e orientadora, juntou, ao longo de dois dias, uma centena de especialistas e pensadoras. O presidente da Câmara de Viseu, Almeida Henriques, deixou o desafio à plateia para se trabalhar no sentido de ajudar as pessoas a estarem preparadas para lidar com a realidade da morte, nomeadamente, preparar os professores para “lidarem no dia-a-dia” com alunos envolvidos com a morte.
As jornadas abarcaram áreas como sociedade e comunicação, psicologia e psiquiatria, arte e educação e contaram nas suas atividades com conferências plenárias, mesas-redondas, oficinas de trabalho, comunicações livres e dois espetáculos.
G.I./Ecclesia:EA