No sábado, dia 7 de junho, os Movimentos e as Obras Laicais da Diocese de Viseu celebraram o Jubileu da Esperança com uma peregrinação, na cidade de Viseu, que culminou com a celebração da Eucaristia na Igreja Madre Rita, presidida pelo Bispo de Viseu.
Foram cerca de 100 os representantes presentes, de 15 movimentos e obras da Diocese de Viseu, que participaram nesta peregrinação jubilar com os seus estandartes e bandeiras. Unidos pela fé e pela esperança, neste dia jubilar, participaram: Ação Católica Rural (ACR); Equipas de Nossa Senhora; Cursilhos de Cristandade; Movimento da Mensagem de Fátima; Oficinas de Oração e Vida; Centro de Santa Eulália do Apostolado de Oração; Convívios Fraternos; Associação Guias de Portugal; Associação Católica de Empresários e Gestores (ACEGE); Renovamento Carismático Católico; Ordem Terceira do Carmo; Caminho Neocatecumenal; Cenáculos de Oração Missionária; Conferências de São Vicente de Paulo e União Eucarística Reparadora (UNER).
O Bispo, D. António Luciano, fez a bênção do peregrino e deu início à peregrinação, enaltecendo a presença de todos e agradecendo o trabalho dos Movimentos o Obras na vida da Diocese. A peregrinação começou junto ao nicho de Nossa Senhora de Fátima (em frente ao Lar de S. Caetano), acompanhada com os símbolos do Jubileu.
Durante o percurso, foram feitas duas paragens que convidaram à meditação, ao silêncio e à oração. Na primeira, o Movimento da Mensagem de Fátima orientou um momento de oração e cânticos, motivando ao recolhimento e à participação de todos, e na segunda foram os elementos das Equipas de Nossa Senhora que relembraram a importância da família no crescimento da sociedade, com textos do Papa Francisco.
Na celebração da Eucaristia, na Igreja Madre Rita, a partir da Bula, o Bispo enalteceu a importância deste Jubileu para “os movimentos e obras, realçando a importância da peregrinação, do sentido da vida com Cristo, conduzidos por Maria, como peregrinos de esperança”, destacando “este momento de festa, de alegria e de encontro com o Senhor”.
À luz da Palavra de Deus, o Bispo frisou a importância da peregrinação jubilar, à semelhança das que já têm vindo a ser feitas na Diocese, pedindo que “cada um, na sua comunidade, procure viver esta fidelidade ao Espírito Santo para que Ele renove a vida, a Igreja e o mundo”.
“O Jubileu tem de gerar frutos novos de amor e caridade, na comunhão, missão e participação para renovação da nossa vida pessoal, das nossas famílias, da nossa Igreja Diocesana, das nossas comunidades e do mundo”, disse.
Realçando o carisma da Beata Rita, o Bispo pediu “que cada movimento, com o seu carisma e com os seus dons, seja fiel aos seus fundadores e anuncie a boa nova de Jesus, que é fruto do Espírito, com alegria e esperança”, enaltecendo a importância da missão de cada batizado e da sinodalidade na Igreja.
No momento do envio, a Ação Católica Rural elaborou uma corrente de elos com os logótipos de todos os grupos presentes, representando a unidade na missão, no trabalho e no caminhar juntos na diversidade de carismas e dons.
O Padre Victor Portugal, responsável pelo Departamento do Laicado da Diocese de Viseu, enalteceu o “momento de união e esperança” vivido por todos. “A celebração jubilar dos Movimentos e Obras Laicais, aberta a todos, foi um momento de participação e comunhão de todos os grupos que representam o Laicado na Diocese de Viseu. Um acontecimento visível e dinâmico de unidade na diversidade de carismas e dons do Espírito Santo, reflexo do impulso missionário dos leigos nesta época da história. Foi uma manifestação concreta do espírito de esperança que guia o Jubileu da Esperança na Igreja de Viseu. Afinal, somos peregrinos de esperança, em marcha com Cristo, para a vida do mundo”, realçou.
Esta celebração jubilar, organizada pela Vigararia da Pastoral Familiar e Laical, foi feita em unidade com o Jubileu dos Movimentos, Associações e Novas Comunidades, que teve lugar no passado fim de semana, em Roma.